Arquitetura Portuguesa em Destaque: 12 Obras na Corrida ao Prémio Mies van der Rohe 2026



A Comissão Europeia e a Fundació Mies van der Rohe anunciaram que doze projetos portugueses integram a lista de 410 obras nomeadas para o Prémio da União Europeia para a Arquitetura Contemporânea – Prémio Mies van der Rohe 2026 (EUmies Awards). Esta 19.ª edição do galardão, que conta com o apoio do Programa Europa Criativa da União Europeia, distingue a excelência e a inovação na arquitetura contemporânea, abrangendo um total de 40 países europeus e 143 regiões.
As obras selecionadas foram concluídas entre maio de 2023 e abril de 2025.
Os projetos portugueses candidatos refletem uma grande diversidade geográfica e funcional.
A lista inclui a Adega Quinta de Adorigo (Tabuaço), a Reabilitação de Edifícios do Bairro do Cerco do Porto, o Campo de Futebol Laje (Oeiras), o Edifício 4 do ISCTE-UL (Lisboa), a Reabilitação do Espaço Público da Avenida Carvalho Araújo (Vila Real), o Edifício “A Nacional” (Porto), um prédio de apartamentos na Rua Roberto Ivens (Matosinhos), o Bairro Padre Cruz Market Hall (Lisboa), o Complexo de Saúde de Carcavelos, a Sede da Corcet (Penafiel), o Graça Funicular (Lisboa) e o Hotel Lince Santa Clara (Vila do Conde). O processo de seleção seguirá várias fases.
Um júri internacional, composto por sete especialistas, irá selecionar 40 projetos, que serão anunciados em janeiro de 2026. Desta lista, serão escolhidos sete finalistas em fevereiro.
Na primavera, os jurados visitarão as obras finalistas para interagir com os arquitetos, clientes e utilizadores.
Os vencedores das categorias de Arquitetura e Arquitetura Emergente serão revelados em abril de 2026, numa cerimónia em Oulu, na Finlândia.
Considerado uma das mais importantes distinções da arquitetura europeia, o prémio reconhece projetos que contribuem para o desenvolvimento sustentável e cultural.
Segundo os organizadores, a arquitetura reflete valores europeus como a diversidade cultural, a sustentabilidade e a democracia.
Recorde-se que a primeira edição do prémio, em 1988, foi atribuída ao arquiteto português Álvaro Siza pelo projeto do antigo banco Borges & Irmão, em Vila do Conde.
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