Acesso a Dados Clínicos no SNS: Morte de Grávida Desencadeia Confronto de Versões



A morte de uma grávida, identificada como Umo Cani, na sexta-feira, na Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra, levantou questões sobre a partilha de informação clínica no Serviço Nacional de Saúde (SNS). A unidade hospitalar só verificou no final da tarde de domingo que a utente estava a ser acompanhada nos seus cuidados de saúde primários desde julho de 2025.
Foi também referido que o Hospital Amadora-Sintra prestou informação errada à ministra sobre o caso. Para justificar o atraso na verificação do historial da paciente, a ULS Amadora-Sintra alegou não existir um "sistema de informação clínica plenamente integrado, que permita a partilha automática de dados e registos médicos entre os diferentes serviços e unidades".
Apesar da controvérsia, os obstetras envolvidos garantiram que os protocolos foram cumpridos, mesmo perante o "elevado risco obstétrico" da utente. Em resposta direta a esta justificação e na sequência de um pedido de esclarecimento da agência Lusa, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) contrariaram a versão da ULS Amadora-Sintra. A entidade garantiu de forma inequívoca que "todos os médicos" do SNS têm, de facto, a capacidade de aceder ao processo clínico de "todos os utentes", independentemente da sua unidade local de saúde de origem. Os SPMS detalharam que este acesso universal é viabilizado através do sistema "Registo de Saúde Eletrónico – Área do Profissional". Este esclarecimento do Ministério da Saúde visa corrigir a informação veiculada pela unidade hospitalar e reafirmar a existência de uma ferramenta centralizada que permite a consulta integrada dos dados dos doentes por parte dos profissionais de saúde em todo o país.
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