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Portugal reforça frota KC-390 e posiciona-se como parceiro estratégico na Defesa

O Estado Português formalizou a aquisição da sexta aeronave KC-390 Millennium, consolidando um programa de modernização da Força Aérea que transcende o reforço militar, posicionando o país como um centro de formação e um parceiro comercial para nações aliadas.
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Portugal formalizou, a 17 de setembro, um aditamento ao contrato com a fabricante brasileira Embraer para a aquisição da sexta aeronave de transporte militar KC-390 Millennium. O acordo inclui também a consagração de um direito de opção para a compra de até dez aeronaves adicionais, destinadas a serem vendidas a países parceiros e aliados da OTAN, com um custo por unidade que não foi mencionado nos artigos. Esta aquisição insere-se no plano de modernização da Força Aérea Portuguesa (FAP), que visa substituir a antiga frota de Hércules C-130 e aumentar a capacidade de resposta das Forças Armadas. Segundo o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, o programa fortalece a capacidade estratégica e operacional do país, sendo considerado o maior programa de Defesa até hoje.

A versatilidade do KC-390 permite-lhe executar um vasto leque de missões, incluindo transporte logístico, combate a incêndios, busca e salvamento, evacuações médicas e ajuda humanitária.

O Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, sublinhou o retorno financeiro do investimento, rejeitando a tese de que os gastos militares se opõem às despesas sociais.

O governante explicou que cada aeronave vendida a um país aliado gera um lucro para o Estado português que ascende aos 11,3 milhões de euros. Este investimento, que será contabilizado para o cumprimento da meta de 2% do PIB em despesa militar assumida com a OTAN, potencia ainda as indústrias nacionais e a criação de postos de trabalho. Um dos pilares do acordo é a consolidação da Base Aérea N.º 11, em Beja, como um centro europeu especializado na formação de pilotos e operadores do KC-390. Esta infraestrutura já formou pilotos húngaros e está a formar pilotos holandeses, posicionando-se como um polo de excelência.

Para o ministro, este investimento funciona também como um instrumento de coesão territorial, ao atrair mais população para o interior do país.

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