
Mendes diz que próximo Presidente deve ter experiência política e garantir independência



Numa intervenção na iniciativa Campus da Liberdade 2025, em Peniche, o candidato presidencial Luís Marques Mendes sublinhou que o próximo Presidente da República deve possuir experiência política, garantir a independência e usar o seu poder mediador para resolver os problemas dos portugueses.
Segundo Mendes, a presidência é "o cargo mais político em Portugal", pelo que a experiência se traduz em "segurança, confiança e menos incerteza", sendo recomendável evitar "uma aventura, nem um tiro no escuro".
Direcionando as suas críticas ao seu opositor, o almirante Henrique Gouveia e Melo, Mendes reconheceu o seu "comportamento exemplar no processo da vacinação", mas contrapôs que a experiência necessária para a Presidência da República é "completamente diferente". Argumentou que Gouveia e Melo não possui a experiência política necessária para lidar com a Constituição ou para "fazer pontes e entendimentos". Mendes considerou que a eleição do almirante seria um "perigo para a democracia", enquadrando a escolha eleitoral de janeiro de 2026 entre alguém com preparação e uma solução que pode ser "um experimentalismo". Marques Mendes também se distanciou do atual Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmando ter "estilos, comportamentos e maneiras de ser completamente diferentes". Criticou o comentário de Marcelo sobre Donald Trump, defendendo que um chefe de Estado deve ser "especialmente contido" e não "banalizar" as palavras.
Desaprovou ainda a participação do Presidente na Universidade de Verão do PSD, sustentando que o cargo exige uma rigorosa independência e equidistância dos partidos, e prometeu que, se eleito, não participará em eventos com ligações partidárias.
Afirmou também que teria reconduzido Joana Marques Vidal como Procuradora-Geral da República.
Para o seu eventual mandato, Mendes destacou que o Presidente deve criar condições para que os governos implementem as reformas necessárias e que a descentralização será uma das suas causas.
Propôs ainda um "acordo social tripartido" entre Governo, empresários e sindicatos para aumentar salários e baixar impostos, com foco nos jovens.
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