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Desempenho do Setor Automóvel na Europa

O setor automóvel europeu apresenta realidades distintas, com empresas em Portugal a registar crescimento e a contratar, enquanto na Alemanha se anunciam despedimentos em massa para garantir a competitividade futura.
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A indústria automóvel na Europa vive um período de contrastes, marcado por desafios como a concorrência chinesa, o aumento dos custos e a transição digital. Em Portugal, a Critical TechWorks, uma ‘joint venture’ entre a BMW e a Critical Software, projeta um crescimento significativo, estimando fechar o ano com uma faturação de 237 milhões de euros, um aumento de 14% em relação a 2024.

A empresa, que já emprega 3.000 pessoas, planeia contratar mais 170 colaboradores até ao final do ano e mais 300 no próximo, para as suas localizações em Braga, Porto e Lisboa.

O administrador Pedro Vieira da Silva destaca que a crescente necessidade de ‘software’ nos veículos é um fator de diferenciação que impulsiona a empresa.

No entanto, nem todas as empresas em Portugal apresentam o mesmo otimismo.

A Toyota Caetano, apesar de um aumento de 5,5% no volume de negócios consolidado para 348,4 milhões de euros no primeiro semestre, viu os seus lucros caírem 25,2%, para 10,3 milhões de euros. A empresa justifica esta quebra com o impacto de uma operação extraordinária em 2024, relacionada com a produção de veículos para os Jogos Olímpicos de Paris. A produção da fábrica de Ovar aumentou, mas enfrenta uma quebra de encomendas devido à fraca procura no mercado sul-africano. Em forte contraste com o cenário de contratação da Critical TechWorks, a Alemanha enfrenta uma reestruturação severa. A Bosch anunciou um plano para eliminar mais de 13.000 postos de trabalho até 2030, o que representa cerca de 10% da sua força de trabalho no país.

A decisão, criticada pelos sindicatos, é justificada pela necessidade de reduzir custos e manter a competitividade face à concorrência, nomeadamente a chinesa.

Esta tendência de redução de pessoal não é isolada, com outras gigantes alemãs como a Continental, ZF e Volkswagen a anunciarem também milhares de cortes nos últimos meses.

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