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Mercado de veículos eletrificados cresce 35% até agosto

A economia portuguesa demonstrou sinais de vitalidade em meados de 2025, com o mercado de veículos eletrificados a registar um crescimento expressivo e a taxa de desemprego a atingir o valor mais baixo das últimas duas décadas para um mês de julho.
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O mercado de veículos eletrificados em Portugal apresentou um crescimento robusto de 35,2% nos primeiros oito meses do ano, totalizando 92.387 unidades comercializadas, de acordo com dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP). Apenas no mês de agosto, o crescimento foi de 33,2%, com a venda de 8.934 veículos desta categoria, confirmando a forte adesão a esta tecnologia no país.

A análise por categoria revela um aumento generalizado.

O segmento de ligeiros de passageiros eletrificados, o mais representativo, cresceu 35,1%, atingindo 90.137 matrículas até agosto. O mercado de ligeiros de mercadorias eletrificados expandiu-se 35,8%, com 2.097 unidades, enquanto o segmento de veículos pesados quase duplicou, registando um aumento de 96,2% face ao período homólogo, com 153 veículos matriculados. Paralelamente, o mercado de trabalho português alcançou um marco histórico em julho, com a taxa de desemprego a descer para 5,8%, o valor mais baixo para este mês nos últimos 20 anos, segundo dados do INE analisados pela Randstad. O número de desempregados fixou-se em 323.100 pessoas, enquanto a população empregada aumentou para mais de 5,26 milhões de trabalhadores.

A redução do desemprego foi transversal, beneficiando homens e mulheres, embora se tenha registado um ligeiro aumento entre os jovens dos 16 aos 24 anos em comparação com o mês anterior.

O setor dos Serviços foi o principal motor da criação de emprego, impulsionado pela sazonalidade do verão, com destaque para o turismo e a restauração.

Regionalmente, a descida do desemprego foi mais acentuada em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve.

No que diz respeito às remunerações, os dados da Segurança Social para junho indicam um salário médio mensal de 1.927,22€, um valor influenciado pelo pagamento do subsídio de férias.

Persistem, no entanto, assimetrias regionais, com Lisboa a registar os salários mais elevados (2.287,04€) e Faro os mais baixos (1.584,50€).

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