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Mercado Imobiliário e Crédito Habitação em Portugal

O mercado imobiliário português apresenta um cenário de contrastes, com a descida das prestações da casa para alguns contratos a opor-se à contínua valorização dos preços de venda e das avaliações bancárias em setembro de 2025.
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As prestações do crédito à habitação com taxa variável registarão alterações em outubro.

De acordo com simulações da DECO Proteste para um financiamento de 150.000 euros a 30 anos com um 'spread' de 1%, os contratos indexados à Euribor a 12 meses verão a prestação descer 64,19 euros, para 646,41 euros. Para os contratos com referência à Euribor a seis meses, a redução será de 23,28 euros, fixando-se em 640,69 euros. Em contrapartida, os créditos indexados à Euribor a três meses sofrerão um aumento de 3,48 euros, para 634,59 euros.

Esta conjuntura ocorre num momento em que o Banco Central Europeu (BCE), em 11 de setembro, decidiu manter as suas taxas de juro diretoras. Paralelamente, os preços de venda de imóveis continuam a subir. Segundo o barómetro do Imovirtual de setembro de 2025, o preço médio de venda em Portugal atingiu os 435.000 euros, um aumento de 18% em termos homólogos. Na região Norte, o valor médio subiu para 255.000 euros (+15% anual), com os distritos de Viseu e Aveiro a registarem as maiores valorizações anuais (29% e 22%, respetivamente). O Porto permanece o distrito mais caro da região, com um preço médio de 425.000 euros. No mercado de arrendamento, a tendência é mista: o valor médio nacional subiu para 1.300 euros, mas na região Norte recuou 3% para 700 euros. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de agosto de 2025 confirmam a tendência de valorização no que toca à avaliação bancária para concessão de crédito. O valor mediano por metro quadrado (m2) em Portugal fixou-se em 1.965 euros, uma subida homóloga de 18,1%.

A Península de Setúbal registou o aumento mais expressivo (24,7%).

A Grande Lisboa apresenta valores 50,5% acima da mediana nacional, com o município de Lisboa a liderar com 4.394 euros por m2.

A avaliação de apartamentos subiu 22,6% num ano, enquanto a das moradias cresceu 10,3%.

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