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Dupla Perturbação no Metro de Lisboa: Encerramento Prolongado e Greve Geral no Horizonte

Os utentes do Metropolitano de Lisboa enfrentam um período de constrangimentos significativos, com o anúncio do encerramento de um troço da Linha Azul por seis meses e a iminência de uma greve geral que poderá paralisar a rede.
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A mobilidade em Lisboa será posta à prova com duas grandes perturbações no serviço do Metropolitano. A mais prolongada será o encerramento do troço entre as estações do Terreiro do Paço e Santa Apolónia por um período de aproximadamente seis meses, com início previsto para janeiro ou fevereiro. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, que justificou a medida com a necessidade de avançar com as obras do Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL). A intervenção está relacionada com a escavação do segundo túnel do PGDL, que ligará o Beato a Chelas. Devido à proximidade deste novo túnel com a infraestrutura do metro, a operação é considerada "muito delicada", estando os cálculos técnicos a ser finalizados pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).

Carlos Moedas frisou que a segurança é a prioridade, tornando impossível manter o metro a funcionar durante os trabalhos.

A autarquia garante que serão disponibilizadas alternativas de mobilidade através da Carris para mitigar o impacto nos passageiros.

O serviço de comboios da CP em Santa Apolónia não será afetado. O PGDL é uma obra com um investimento total de cerca de 250 milhões de euros, considerada essencial para a adaptação da cidade às alterações climáticas, nomeadamente no combate a cheias.

O primeiro túnel, entre Campolide e Santa Apolónia, foi concluído em julho, e os trabalhos no segundo túnel marcam agora uma nova fase do projeto.

Paralelamente, os utentes enfrentarão uma paralisação de 24 horas no dia 11 de dezembro, devido a uma greve geral convocada pela CGTP e pela UGT. A greve contesta o pacote legislativo 'Trabalho XXI' e prevê-se uma forte adesão no setor dos transportes.

Segundo Anabela Carvalheira, do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), existe um "sentimento de revolta" entre os trabalhadores e o objetivo é conseguir ter "o metro parado" nesse dia.

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