
Suspensão da obra da segunda fase do MetroBus do Porto



A Comissão Executiva da Metro do Porto comunicou, na passada sexta-feira, a decisão de proceder a uma “paragem técnica temporária” na obra da segunda fase do projeto BRT/MetroBus.
Os trabalhos, que tiveram início a 22 de setembro, foram suspensos na sequência de uma “solução de consenso” que, segundo a empresa, permitirá defender o interesse público e conciliar os compromissos existentes com o bem-estar dos cidadãos. Durante este período de interrupção, serão mantidos os serviços essenciais de segurança e vigilância do estaleiro.
Embora o motivo exato da suspensão não tenha sido totalmente clarificado, a Metro do Porto indicou que esta pausa servirá para uma “análise cuidada sobre a obra e os seus desenvolvimentos”, salvaguardando o respeito pela lei.
A empresa já tinha referido, a 30 de setembro, que o arranque desta segunda fase das obras só tinha avançado após autorização da câmara municipal.
As obras em questão decorrem no corredor dedicado da Avenida da Boavista, no troço compreendido entre a Rua Jorge Reinel e a Avenida do Dr. Antunes Guimarães. O projeto do metrobus prevê a ligação entre a Casa da Música e a Praça do Império em 12 minutos, e até à Anémona em 17 minutos.
O serviço será assegurado por autocarros movidos a hidrogénio, com um design semelhante ao do metro convencional, cujo custo, incluindo a infraestrutura de alimentação, ascende a 29,5 milhões de euros.
Apesar de a primeira fase da obra estar concluída e os veículos já terem sido entregues, o serviço ainda não se encontra em funcionamento.
Atualmente, o canal dedicado na Avenida da Boavista é utilizado por utentes de modos suaves de mobilidade, como bicicletas e trotinetes.
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