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O regresso da Fórmula 1 a Portugal gera debate entre especialistas e críticos

O anunciado regresso da Fórmula 1 a Portugal suscitou um debate aceso, opondo os que veem no evento uma oportunidade de projeção internacional e retorno económico e os que o consideram um investimento desnecessário e aborrecido.
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O Governo anunciou o regresso da Fórmula 1 a Portugal, prevendo um impacto económico “não inferior” a 140 milhões de euros.

A notícia foi aplaudida por especialistas em marketing e comunicação, que veem o evento como uma plataforma para reforçar a marca do país, mas também gerou fortes críticas, nomeadamente do comentador Miguel Sousa Tavares. Especialistas como Daniel Sá, do IPAM, e Ricardo Torres Assunção, da APAN, destacam que a F1 coloca Portugal numa “montra global”, associando o país a valores como inovação, tecnologia, excelência e capacidade organizativa.

Ana Faustino, da Lift, sublinha que o evento multiplica os pontos de contacto com Portugal, fortalecendo a sua reputação se a experiência for bem gerida.

A competição é vista como uma forma de atrair turismo de maior valor acrescentado e de posicionar o país em mercados estratégicos. No entanto, alertam que ter apenas a prova não é suficiente, sendo necessária uma estratégia integrada de diplomacia económica, conteúdos e hospitalidade para capitalizar os seus efeitos, evitando que seja apenas “fogo de artifício mediático”.

Em contraponto, Miguel Sousa Tavares manifesta-se veementemente contra o regresso da F1, considerando o desporto “chato” e um “negócio que tem pouco a ver com o desporto”.

Para Sousa Tavares, o argumento de “pôr o país no mapa” já não faz sentido e acusa alguns países de utilizarem a competição como um “detergente de nódoas” para os seus regimes. O comentador critica ainda a escolha do Algarve para a prova, caso se realize no verão, apelidando o autódromo de “infernal” devido às altas temperaturas.

Apesar da controvérsia, Portugal goza de prestígio no desporto motorizado internacional. Ni Amorim, presidente da FPAK, destaca a presença de portugueses em cargos de topo na Federação Internacional do Automóvel (FIA), como diretores de corrida na F1 e no WEC, o que demonstra a competência nacional no setor e abre portas para futuros quadros técnicos.

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