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Voz Unida: Milhares Exigem Apoios Dignos para Famílias de Crianças com Cancro

A associação Acreditar entregou uma carta aberta, subscrita por mais de 47 mil pessoas, aos órgãos de soberania, apelando a uma revisão urgente e justa dos apoios sociais e financeiros destinados às famílias de crianças e jovens com cancro em Portugal.
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A associação Acreditar entregou esta quarta-feira, Dia do Cuidador, uma carta aberta com 47.030 assinaturas à Presidência da República, à Assembleia da República e ao primeiro-ministro.

A iniciativa visa alertar para a "instabilidade financeira e com apoios sociais desajustados" que afetam as famílias de crianças e jovens com cancro, que em Portugal somam cerca de 400 novos casos anualmente. Segundo um Levantamento Nacional realizado pela Acreditar em 2024, o diagnóstico de cancro pediátrico acarreta um impacto financeiro médio de 655 euros por mês para as famílias. Este valor resulta da perda de rendimento, uma vez que o subsídio de assistência a filho com cancro é concedido a apenas um progenitor, cobre somente 65% do salário e tem um teto máximo de dois Indexantes de Apoios Sociais (IAS), equivalente a 1.045,00 euros mensais.

A este valor somam-se as despesas acrescidas com deslocações, terapias ocupacionais, alimentação especial e medicação.

Para "corrigir as desigualdades e assegurar condições justas para quem cuida", a Acreditar propõe quatro medidas concretas.

A primeira é o reforço do apoio financeiro para garantir 100% do rendimento do agregado familiar, sem perdas. A segunda é a eliminação do teto máximo de pagamento mensal de dois IAS.

Pede-se também que seja permitido a ambos os cuidadores usufruir da licença em simultâneo nas fases mais exigentes da doença.

Por último, a associação exige a dignificação do subsídio de funeral para uma criança, atualmente de 254,63 euros, um valor muito inferior ao reembolso para adultos, que pode atingir 1.567,50 euros.

A diretora-geral da Acreditar, Margarida Cruz, considera o pedido "modesto face à dimensão do período que atravessam" estas famílias. A expressiva subscrição da carta aberta é vista como uma manifestação do consenso da sociedade civil sobre a necessidade de corrigir uma situação "reconhecidamente injusta", reforçando o apelo para que as políticas públicas reconheçam o papel essencial das famílias cuidadoras.

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