Guerra de Narrativas em Pokrovsk: Entre o Cerco Russo e a Resistência Ucraniana



A situação militar em torno da cidade de Pokrovsk, um importante centro logístico e industrial no Donbass, intensificou-se com relatos contraditórios provenientes de Moscovo e de Kyiv.
Enquanto a Rússia afirma estar a reforçar o cerco e que a situação das tropas ucranianas se está a "degradar rapidamente", as forças ucranianas negam categoricamente estar cercadas e asseguram que a defesa continua ativa. Do lado ucraniano, o Estado-Maior das Forças Armadas desmentiu as alegações russas, afirmando que "não há qualquer cerco" às suas unidades e que a defesa da ligação Pokrovsk-Myrnograd prossegue.
Reforçando esta posição, a unidade de assalto 'Skelia' anunciou ter devolvido a bandeira ucraniana ao edifício da Câmara Municipal, sugerindo que os combates persistem no centro da cidade.
O Presidente Volodymyr Zelensky, após uma visita à zona, admitiu que a situação é "difícil" e que os seus militares enfrentam um contingente numericamente superior, mas sublinhou que as suas forças estão a resistir aos ataques.
Em contrapartida, o Ministério da Defesa russo descreve um cenário crítico para a Ucrânia, instando à rendição voluntária.
Moscovo alega que o Presidente Zelensky "perdeu completamente o contacto com a realidade", possivelmente devido a "relatórios falsos" do seu comando militar.
O Presidente russo, Vladimir Putin, já havia anunciado o cerco a bairros de Pokrovsk no final de outubro, apelando à rendição das tropas ucranianas, à semelhança do que aconteceu em Mariupol.
Numa outra declaração, Putin garantiu que a Rússia possui o armamento nuclear mais avançado do mundo.
Analistas independentes e o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) confirmam a seriedade da situação para a Ucrânia.
Embora os russos tenham penetrado na cidade, a tentativa de cerco ainda apresenta um corredor com cerca de cinco quilómetros de largura, o que concede a Kyiv tempo e opções para uma eventual retirada. O ISW considera os avanços russos como o culminar de uma campanha de 21 meses para tomar a cidade. A importância estratégica de Pokrovsk é, no entanto, questionada por alguns analistas, que comparam a fixação de ambos os lados na cidade à batalha por Bakhmut.
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