
Minho: Mulher ateou incêndio em zona onde residia há poucas semanas. Já está na cadeia



Desde o início de 2025, os incêndios em Portugal já consumiram cerca de 250 mil hectares de mato e floresta, uma área equivalente a 25 cidades de Lisboa ou 62 do Porto. A catástrofe resultou em quatro mortos, centenas de feridos e prejuízos avultados, tornando 2025 o terceiro ano com mais área ardida até 25 de agosto, superado apenas por 2005 e 2003, e ultrapassando os números do trágico ano de 2017 até à mesma data. A região Centro é a mais afetada, com 177.852 hectares ardidos, destacando-se os concelhos de Trancoso, Sabugal, Arganil e Sátão. Apesar de a região Norte registar o maior número de ocorrências (4.002 de um total nacional de 6.859), a dimensão dos incêndios no Centro foi significativamente maior. A ação humana é apontada como a principal causa, com 17% dos incêndios a deverem-se ao "uso do fogo" e 16% a atos de incendiarismo.
Contudo, a causa de 37% dos fogos, responsáveis por 91% da área queimada, permanece por apurar. A ilustrar a vertente criminosa, uma mulher de 32 anos foi detida pela Polícia Judiciária por suspeita de ter ateado um fogo em Póvoa de Lanhoso, que consumiu meio hectare de floresta.
Especialistas, como o investigador Paulo Fernandes, alertam para uma mudança no regime dos incêndios, que se tornam cada vez maiores e mais severos.
Esta tendência é atribuída a uma combinação de fatores, incluindo alterações climáticas, o abandono da exploração agrícola e florestal e estratégias de combate focadas na supressão em detrimento da gestão ativa do território. A homogeneidade da paisagem, resultante de incêndios passados e do abandono rural, cria condições ideais para a propagação de grandes fogos, apresentando um desafio crescente para as autoridades e para o futuro da floresta portuguesa.
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