Homem de 50 anos enfrenta julgamento por quatro incêndios florestais no Algarve



A Procuradoria da República da Comarca de Faro anunciou que o Ministério Público (MP) acusou um homem de 50 anos da prática de quatro crimes de incêndio florestal.
O arguido, que se encontra em prisão preventiva desde a sua detenção em agosto, será julgado por um tribunal coletivo pelos fogos ateados nos concelhos de Monchique e Lagos, no Algarve.
De acordo com a acusação, os crimes ocorreram em dois dias distintos.
A 18 de agosto, o homem ter-se-á deslocado a três locais no concelho de Monchique — Casais, Vale da Ribeira e uma área próxima do Autódromo Internacional do Algarve — onde, recorrendo a um isqueiro, ateou três fogos em zonas de mato.
O vento forte que se fazia sentir na altura contribuiu para a rápida propagação das chamas.
Posteriormente, na tarde de 26 de agosto, o arguido terá ateado um novo incêndio, utilizando o método de chama direta, desta vez no Sítio do Castanheiro, em Bensafrim, no concelho de Lagos. No total, os quatro incêndios consumiram mais de 20 hectares de vegetação, incluindo mato rasteiro, eucaliptos, canas e árvores de pequeno porte.
Segundo a nota da Procuradoria, as consequências só não foram mais graves devido à pronta e eficaz intervenção dos bombeiros no combate às chamas.
A investigação, conduzida pela Polícia Judiciária, culminou na detenção do suspeito a 27 de agosto.
Durante as buscas, foram encontrados na sua posse quatro isqueiros e três jerricãs, um dos quais continha aproximadamente três litros de gasolina.












