Ministra da Saúde Recusa Demissão Face a Tragédia e Pressão Política



A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, recusou demitir-se do cargo após a morte de uma mulher grávida, na madrugada de sexta-feira, na Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra. A posição foi firmada durante uma audição no parlamento, no âmbito da apreciação da proposta de Orçamento do Estado para 2026, quando a deputada do Chega, Marta Silva, a interpelou diretamente sobre a sua responsabilidade política no caso.
A resposta da ministra foi perentória: “Não, não me demito”.
A vítima era uma mulher de nacionalidade guineense, com 38 semanas de gestação, que deu entrada no serviço de urgência em paragem cardiorrespiratória, transportada pelo INEM. A mulher já tinha estado na unidade hospitalar devido a um episódio de hipertensão, tendo recebido alta.
Em resposta à tragédia, a ULS Amadora-Sintra, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) anunciaram a abertura de inquéritos para apurar as circunstâncias da morte.
A ministra referiu estas investigações como a resposta imediata à situação.
A interpelação da deputada do Chega invocou o caso da antiga ministra Marta Temido, que se demitiu em 2022 na sequência de um caso semelhante, sublinhando que, na altura, o PSD foi o primeiro a exigir responsabilidades políticas. A questão da coerência do atual governo foi, assim, levantada pela oposição.
A audição parlamentar, focada no orçamento, abordou também outros temas.
Ana Paula Martins defendeu uma “recalibração da despesa” na Saúde, focada na eficiência e sustentabilidade, em vez de aumentos orçamentais indefinidos.
Justificou ainda o aumento de partos fora de hospitais com o número crescente de grávidas não seguidas pelo Serviço Nacional de Saúde, muitas delas recém-chegadas a Portugal e com barreiras linguísticas.
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