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Reforma do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)

A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, afirmou a determinação do Governo em avançar com uma reforma profunda do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), um processo que, segundo a governante, necessitará de "toda a determinação e coragem política".
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A reforma do INEM visa salvaguardar o futuro da emergência médica em Portugal, que a ministra Ana Paula Martins considera ser "um ativo fundamental de soberania". Falando aos jornalistas no encerramento de uma Oficina de Reflexão sobre Serviços de Emergência Médica Pré-Hospitalar, organizada pela Comissão Técnica Independente (CTI) do INEM no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa, a governante sublinhou que as decisões sobre esta matéria não aceitarão qualquer tipo de pressão e serão baseadas na "melhor evidência". As conclusões preliminares do encontro apontam para a importância de rever o modelo organizacional, garantir a formação contínua e assegurar a integração de todos os meios de socorro. A CTI, criada pelo Governo em março para avaliar o funcionamento do instituto e propor um novo modelo de organização até ao final do ano, é presidida pela juíza conselheira jubilada Leonor Furtado.

Durante a sua intervenção, Leonor Furtado destacou que a reorganização deve assegurar que o socorro seja adequado, prestado em tempo útil e com os meios corretos.

Salientou ainda a necessidade de considerar as assimetrias do país, como a concentração populacional no litoral e a desertificação do interior, que resultam em desigualdades no acesso aos cuidados, especialmente em zonas rurais.

Para a presidente da CTI, a reflexão sobre o futuro do INEM deve focar-se no serviço ao cidadão e ponderar as vantagens da inovação tecnológica, a coordenação e controlo centralizado dos meios e a interoperabilidade com outras entidades, nomeadamente as unidades hospitalares.

Leonor Furtado alertou também para a necessidade de um "sistema de triagem robusto" para aumentar a eficiência do sistema de resposta. A criação desta comissão surge na sequência de problemas identificados no INEM, como a falta de recursos humanos e alegadas falhas no socorro à população.

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