Futuro Incerto na Saúde: Governo Nega Saída da Ministra Sob Pressão da Oposição



A permanência de Ana Paula Martins como ministra da Saúde tornou-se o foco de um debate político e mediático, após notícias dos jornais Observador e Expresso indicarem que a governante pretendia deixar o cargo em dezembro.
Segundo as notícias, a ministra estaria “cansada” e “farta” dos “interesses instalados” no setor.
Em resposta, o Governo, através do ministro da Presidência, António Leitão Amaro, desvalorizou as notícias, classificando-as como “espuma mediática” e “especulação que começa e acaba nos jornais”. Em várias declarações, Leitão Amaro garantiu a continuidade da ministra, afirmando que esta “vai continuar a fazer trabalho hercúleo” para resolver os problemas do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O ministro da Presidência sublinhou que todo o Governo, incluindo o ministro Paulo Rangel, está solidário com Ana Paula Martins, que herdou uma “herança pesada” mas possui a “capacidade” e a “confiança” necessárias para a tarefa.
Leitão Amaro recusou-se a comentar diretamente se a ministra pediu para sair, focando-se em defender o trabalho em curso e as medidas do executivo, como as que visam disciplinar a contratação de médicos tarefeiros.
A situação gerou fortes críticas por parte da oposição.
O secretário-geral socialista considerou que a ministra está “fragilizada” e que a decisão final cabe ao primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Paulo Raimundo, do PCP, acusou o Governo de manter a ministra no cargo apenas para concretizar o “desmantelamento do SNS” antes de a dispensar.
Já o candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo estendeu a responsabilidade ao primeiro-ministro, argumentando que “se a ministra da Saúde está a falhar, o primeiro-ministro também está a falhar”, pois foi ele quem a nomeou e tem o poder de alterar o rumo.
Este clima de incerteza ocorre num contexto de problemas no setor, como a morte de uma grávida e a ameaça de uma paralisação por parte de mais de mil médicos prestadores de serviços.
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