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Ministro da Agricultura quer apostar na pastorícia para prevenir fogos

O Ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, defende a pastorícia como uma ferramenta crucial na prevenção de incêndios florestais, inserida numa estratégia mais ampla de revitalização e proteção do território nacional.
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Durante uma visita à Serra do Açor, nos concelhos de Oliveira do Hospital e Arganil, o ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes, apresentou a pastorícia extensiva como uma das soluções para a prevenção de incêndios. O governante anunciou a intenção de utilizar uma dotação de 30 milhões de euros do Fundo Ambiental para apoiar projetos de pastoreio. Para além do seu papel na gestão de combustível florestal, Fernandes acredita que esta prática pode fomentar uma fileira de valor económico, através de produtos como carne, leite e queijo, contribuindo simultaneamente para a coesão territorial. A aposta na pastorícia integra-se num conjunto mais vasto de medidas de prevenção. O ministro manifestou a intenção de aumentar o investimento geral na prevenção, utilizar o fogo controlado para criar zonas de proteção e alterar a legislação da propriedade para permitir que as autarquias limpem terrenos quando os proprietários não são notificados. Outras iniciativas em curso incluem 62 operações integradas de gestão de paisagem, com um investimento de 66 milhões de euros, e a expansão do projeto “Condomínios de Aldeia”, que visa proteger as localidades e cujo número aumentou de 321 para 822.

No que diz respeito aos apoios aos agricultores afetados pelos incêndios deste ano, José Manuel Fernandes garantiu que os pagamentos até 10 mil euros já começaram a ser efetuados. Confrontado com atrasos em ajudas de 2024, o ministro explicou que estes se referem a valores superiores a 10 mil euros, cuja burocracia é mais complexa, e que a transição do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) para o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) causou demoras. Apesar de reconhecer que o atraso é excessivo, assegurou que todos os apoios serão pagos.

A visita do governante ocorreu na zona onde deflagrou o maior incêndio de sempre em Portugal, na Serra do Açor. O fogo consumiu um total de 64 mil hectares, segundo dados provisórios do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), afetando os concelhos de Arganil, Pampilhosa da Serra, Oliveira do Hospital, Seia, Castelo Branco, Fundão e Covilhã. Só no concelho de Arganil, arderam cerca de 11.800 hectares, o que corresponde a quase 40% da sua área total.

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