
Ministro da Educação assegura estar "sempre disponível" para falar com reitores



Uma polémica instalou-se na Universidade do Porto (U.Porto) após o reitor, António de Sousa Pereira, ter denunciado, segundo o semanário Expresso, a existência de pressões para admitir 30 candidatos no curso de Medicina que não tinham obtido a classificação mínima na prova do concurso especial de acesso. Esta denúncia gerou uma troca de acusações públicas e motivou pedidos de esclarecimento por parte da comunidade académica e de vários partidos políticos. Em resposta, o Ministro da Educação, Fernando Alexandre, e o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), Altamiro da Costa Pereira, acusaram o reitor de mentir. O reitor, por sua vez, garantiu não ter mentido, esclarecendo que nunca afirmou que a pressão veio diretamente do ministro e que prestará mais esclarecimentos na Assembleia da República.
O ministro assegurou estar "sempre disponível" para dialogar com os reitores.
A Federação Académica do Porto (FAP) e as associações de estudantes exigiram a convocação de um Senado Académico urgente para que o reitor e o diretor da FMUP esclareçam o sucedido. A FAP considera que tanto a Reitoria como a direção da faculdade falharam na condução do processo, prejudicando os candidatos e a imagem da instituição, e aponta para "dinâmicas pessoais e políticas" entre os dois dirigentes.
Foi ainda reiterado o pedido de um inquérito interno para apurar responsabilidades.
O caso remonta a maio, quando foi divulgada uma lista provisória de colocados com critérios que, alegadamente, não tinham respaldo legal. Em julho, os 30 candidatos, que já tinham feito planos de vida com base na sua admissão, souberam que as suas vagas foram transferidas para o Concurso Nacional de Acesso. Os candidatos afirmam-se lesados, referindo que abandonaram empregos e investiram em imóveis.
A situação extravasou o meio académico, com os partidos JPP, PSD, PS e Iniciativa Liberal a solicitarem audições parlamentares com os principais envolvidos.
Artigos
11










Política
Ver mais
"Algo que preocupa". PS critica fusão do Plano de Leitura e Bibliotecas
O secretário-geral do PS criticou hoje a anunciada fusão do Plano Nacional de Leitura com a Rede Nacional das Bibliotecas numa "mega estrutura", que considerou "muito grave" por prejudicar o estímulo à leitura.

"PSD prometeu 'mundos e fundos' e nem um estacionamento fez" no Funchal
O PTP criticou, hoje, o executivo liderado pelo PSD que está à frente da Câmara Municipal do Funchal. Numa iniciativa realizada esta tarde, Raquel Coelho afirmou que "o PSD prometeu mundos e fundos e nem um estacionamento fez no Largo do Município". O partido lamenta que, apesar das promessas feitas, nem um lugar estacionamento tenha sido feito pelo actual executivo da Câmara Municipal do Funchal, dos 1.500 estacionamento prometidos no Largo do Colégio. “Quem não se recorda dos megalómanos 1.500

Carneiro: Investir no setor agrícola e florestal "tem de ser prioritário"
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, defendeu hoje que investir no setor agrícola e florestal "tem de ser prioritário" para diminuir a dependência de Portugal face a produtos estrangeiros e exigiu mais apoios para cooperativas.

Palavras ao calhas
Ao calhas ou no vago. Como queiram, mas entra pelos olhos nos reclames, nas palavras de ordem, nos slogans, nas conversas de café, nos dichotes de taberna e até… na oratória que se pretende nobre. Não há uma ideia clara do se apresenta, um projeto definido que se assuma, a afirmação sem equívocos do que […]