Resiliência económica portuguesa à prova num cenário de mercados voláteis e riscos comerciais



De acordo com um relatório da KPMG, a economia portuguesa deverá manter um crescimento estável e superior à média da Zona Euro, com o PIB projetado a aumentar 1,9% em 2025 e 2,1% em 2026. Este desempenho contrasta com as previsões mais modestas para a Zona Euro, de 1,2% e 1,0%, respetivamente.
O crescimento em Portugal é sustentado por um mercado de trabalho robusto, alterações nas políticas de imposto sobre o rendimento e o efeito das pensões, que impulsionam o consumo.
Adicionalmente, uma execução mais célere dos fundos da União Europeia poderá conferir um estímulo adicional à economia.
No panorama europeu, prevê-se que a inflação na Zona Euro desça abaixo da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE) até ao final de 2025, o que poderá permitir um novo corte nas taxas de juro. Contudo, a confiança dos consumidores permanece em níveis historicamente baixos, o que, apesar de um mercado laboral forte e juros mais baixos, poderá limitar o aumento da despesa das famílias, que mantêm taxas de poupança elevadas.
O cenário global apresenta, no entanto, riscos significativos.
Novas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos poderão reduzir o PIB da União Europeia em até 1% até 2026, com o impacto em Portugal estimado em -0,7%.
Esta incerteza reflete-se na volatilidade dos mercados financeiros.
As bolsas europeias registaram uma tendência de baixa, com os investidores pendentes de indicadores como o PMI e de decisões como a do Supremo Tribunal dos EUA sobre a legalidade de tarifas. A bolsa de Lisboa, contudo, contrariou a tendência, com o índice PSI a atingir um novo máximo desde janeiro de 2010.
O preço do ouro subiu, enquanto o do petróleo Brent recuou.
Neste contexto, o Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, reconhece que Portugal ainda tem um “longo caminho” a percorrer para aumentar a produtividade, um ponto também sublinhado pelo relatório da KPMG, que aponta para a necessidade de reforçar o investimento em inovação e competitividade para um crescimento sustentável. O ministro acredita ainda que o euro pode afirmar-se como uma alternativa atrativa ao dólar para os investidores.
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