Guerra das Portagens: Ministro das Finanças e Oposição em Rota de Colisão pelo Orçamento de 2026



O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, declarou-se contra “qualquer eliminação de portagens” durante uma audição parlamentar sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026).
O ministro defende que o “princípio do utilizador-pagador deveria ser seguido”, argumentando que as autoestradas representam um serviço que deve ser pago por quem o utiliza.
Sarmento sublinhou os elevados custos de manutenção e os encargos significativos para o Estado decorrentes dos contratos de Parceria Público-Privada (PPP) associados a estas infraestruturas, muitos deles celebrados durante os governos de Guterres e Sócrates.
Miranda Sarmento alertou o parlamento que a decisão sobre as portagens impactará diretamente o saldo orçamental de 2026.
O Governo propôs um orçamento com um excedente de 260 milhões de euros (0,1% do PIB), margem que, segundo o ministro, é essencial para executar os empréstimos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O ministro frisou que caberá aos deputados, através da votação das propostas de alteração, decidir se o país manterá este excedente ou se passará a ter um défice, lembrando que “é preciso fazer escolhas”.
A proposta do executivo prevê excedentes de 0,3% do PIB em 2025 e de 0,1% em 2026. A posição do ministro surge em resposta a várias propostas de alteração ao OE2026 apresentadas por partidos da oposição.
O PS propõe o fim das portagens nas autoestradas A6 e A2 no Alentejo para residentes e trabalhadores.
O Chega defende uma abolição gradual a nível nacional, com a eliminação imediata em troços da A19, A8, A1 e A13.
Já o PCP visa eliminar as portagens nas ex-SCUT da Região Norte e em várias autoestradas na Área Metropolitana de Lisboa, enquanto o Bloco de Esquerda propõe o fim das portagens na A28.
O PSD e o CDS-PP, partidos que apoiam o Governo, estão contra estas medidas. O ministro recordou que, no ano anterior, uma proposta do PS para eliminar portagens em ex-SCUT do interior foi aprovada com os votos do Chega e de outros partidos de esquerda, contra a vontade do PSD e do CDS-PP, resultando no fim das taxas em vias como a A4, A22, A23, A24 e A25.
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