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Plano para Alojamento Estudantil e Medidas para Falta de Professores

O Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, anunciou um aumento significativo no alojamento para estudantes do ensino superior até 2026, bem como o regresso de professores de serviços centrais para as salas de aula.
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O Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, anunciou que até 2026 Portugal terá mais 11 mil camas e 90 novas residências para estudantes do ensino superior, em comparação com os anos de 2020 e 2021. A declaração foi feita à margem da inauguração da nova residência de estudantes do ISLA Santarém.

O governante destacou que esta será uma "mudança muito significativa", não apenas em termos de quantidade, mas também de qualidade, com a criação de infraestruturas mais modernas e adaptadas às necessidades dos estudantes.

Atualmente, a taxa de execução do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior situa-se nos 25%.

Segundo o ministro, estão em curso 139 obras, incluindo intervenções de reabilitação em 49 residências.

Adiantou ainda que só no mês de setembro serão inauguradas 16 novas residências.

Apesar do progresso, Fernando Alexandre alertou para os limites da capacidade de construção do país, afirmando que não vale a pena iniciar mais obras neste momento, pois as empresas não têm capacidade e a medida apenas iria inflacionar os preços. Nesse sentido, apelou às instituições de ensino para que comecem a planear para além do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), preparando-se para o período pós-2026. Paralelamente às questões do alojamento, o ministro abordou a falta de docentes no sistema de ensino. Foi anunciado o regresso às escolas de mais de 90 professores que se encontravam a desempenhar funções em serviços do Ministério da Educação. A medida visa colmatar a carência de professores em várias disciplinas, especialmente em zonas com maiores dificuldades de contratação, garantindo assim que "milhares de alunos" terão aulas. Fernando Alexandre explicou que muitos destes professores estavam colocados em Lisboa e que o número de docentes a regressar às salas de aula poderá aumentar ao longo do ano letivo. De acordo com a informação divulgada pelo Governo, os professores em questão estavam em regime de mobilidade em várias entidades, como a Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE), a Direção-Geral da Educação (DGE), a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP), a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) e o Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE).

A identificação destes docentes foi feita cruzando as necessidades das escolas com os perfis disponíveis, assegurando que nenhum seria colocado geograficamente distante do seu local de trabalho atual.

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