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Medicina na UTAD: Um Curso Estratégico Condicionado por Crise Institucional

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) prepara-se para lançar um aguardado curso de Medicina no ano letivo de 2026/27, um projeto considerado crucial para a região e para o Serviço Nacional de Saúde, cuja concretização final está, no entanto, dependente da resolução de uma crise institucional interna.
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Os ministros da Saúde, Ana Paula Martins, e da Educação, Fernando Alexandre, destacaram a “enorme importância” do novo mestrado integrado em Medicina que a UTAD irá abrir no ano letivo de 2026/27, com previsão para formar 40 estudantes por ano. Numa visita a Vila Real, os governantes reuniram-se com a comissão instaladora e a equipa reitoral para iniciar a preparação do contrato-programa que definirá as condições de funcionamento do curso. Este projeto é visto como fundamental para formar mais médicos, especialmente numa região do interior, com a esperança de que estes criem raízes no território e reforcem a qualidade dos serviços de saúde locais.

Contudo, a efetivação do curso enfrenta um obstáculo significativo: uma crise institucional na universidade. Desde março, a UTAD vive um impasse na constituição do seu Conselho Geral, órgão responsável pela eleição do reitor, situação que se agravou com a saída do reitor anterior em setembro. O ministro da Educação foi perentório ao afirmar que, embora o trabalho técnico para o contrato-programa possa avançar com a atual reitoria interina, o documento final, que envolve “recursos muito significativos”, terá de ser assinado por um reitor “perfeitamente legitimado” e eleito pelo novo Conselho Geral.

A resolução da crise está em andamento.

Foram marcadas eleições para o Conselho Geral para 24 de fevereiro, processo que está a ser conduzido por uma comissão eleitoral nomeada pelo ministro. Uma providência cautelar que visava travar este processo foi rejeitada pelo Tribunal Administrativo de Mirandela.

Prevê-se que o novo Conselho Geral esteja constituído em meados de março, permitindo assim a eleição de um novo reitor.

Apesar do impasse político, os preparativos académicos e logísticos para o curso continuam.

O projeto já obteve aprovação condicional da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) e conta com um financiamento de 1,7 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a aquisição de equipamento de simulação avançada, que funcionará como um “mini-hospital” no Hospital de Vila Real. Está também a ser preparado um sistema de transportes para os estudantes se deslocarem entre a universidade e as várias unidades da Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes e Alto Douro (ULS-TMAD), parceira no projeto.

A vice-reitora, Carla Amaral, manifestou-se convicta de que a crise será ultrapassada e que o curso avançará como planeado.

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