Crise em Anfield: Declarações de Salah geram polémica e abrem a porta à saída



Após ter permanecido no banco de suplentes pelo terceiro jogo consecutivo, no empate do Liverpool contra o Leeds United, Mohamed Salah manifestou publicamente a sua frustração.
Em declarações aos jornalistas, o internacional egípcio afirmou sentir que o clube o está a "atirar para debaixo do autocarro" e revelou que a sua boa relação com o treinador, Arne Slot, "deixou de existir", considerando a situação "inaceitável".
A reação às suas palavras foi imediata e severa.
Wayne Rooney, antigo jogador do Manchester United, descreveu a atitude de Salah como um ato que está a "destruir completamente o seu legado" em Liverpool, considerando-a "desrespeitosa" para com os colegas, o treinador e os adeptos. Rooney defendeu que Slot deveria afastar o jogador da equipa como medida disciplinar. Na mesma linha, o antigo internacional inglês Chris Sutton classificou as declarações como "vergonhosas", enquanto Danny Murphy, ex-médio do Liverpool, criticou a forma como Salah tornou o assunto público, defendendo que deveria ter resolvido a questão internamente.
Como consequência, o futuro de Salah em Anfield é agora incerto.
Segundo a imprensa, o jogador poderá ficar de fora da convocatória para o próximo jogo da Liga dos Campeões contra o Inter Milão, estando a sua situação a ser discutida internamente.
As suas declarações abriram a porta a uma possível transferência já em janeiro, com relatos a indicarem que a Arábia Saudita está a preparar uma proposta milionária para garantir a contratação do avançado egípcio.
















