
Eleições na Moldova: A escolha entre a União Europeia e a Rússia



O resultado eleitoral é visto como crucial não só para o futuro da Moldova, mas também para a segurança e estabilidade da Europa.
O país, candidato à adesão à UE, tem sido um alvo principal das tentativas de Moscovo para reconquistar influência, com acusações de que a Rússia está a gastar milhões para favorecer partidos pró-russos e desestabilizar o país.
A importância destas eleições reflete-se no número recorde de observadores internacionais presentes.
A escolha principal é entre o Partido da Ação e Solidariedade (PAS), da Presidente pró-europeia Maia Sandu, e o Bloco Patriótico, uma coligação pró-russa liderada pelo ex-presidente Igor Dodon.
Para a Europa, a orientação da Moldova é vital.
O país desempenha um papel fundamental no apoio à Ucrânia, tendo acolhido mais de 1,5 milhões de refugiados e facilitando o transporte de cereais ucranianos. Uma viragem para Moscovo enfraqueceria esta estrutura de apoio e aumentaria os riscos de segurança na fronteira oriental da UE, especialmente para países da NATO como a Roménia. A Rússia já mantém cerca de 1.500 soldados na Transnístria, uma região separatista moldava, e um governo pró-russo em Chisinau poderia oferecer uma nova base para ataques.
Em resposta, líderes da França, Alemanha e Polónia visitaram a Moldova para demonstrar o seu apoio.
Internamente, o cenário é incerto.
O PAS, que detém a maioria com 63 dos 101 assentos parlamentares, viu o seu apoio cair de 52,8% em 2021 para cerca de 25,8% em agosto de 2025, devido à situação económica e à perceção de corrupção. Embora um referendo em 2024 tenha confirmado o apoio popular à adesão à UE, as sondagens sugerem que o PAS poderá ser forçado a formar uma coligação, o que complicaria o objetivo de aderir ao bloco até 2030.
A interferência russa tem sido uma constante, com campanhas de desinformação em larga escala, ataques cibernéticos e financiamento político ilícito.
As autoridades moldavas realizaram centenas de rusgas e detiveram dezenas de pessoas acusadas de tentar desestabilizar o país antes da votação. A diáspora, com mais de um milhão de cidadãos no estrangeiro, maioritariamente na UE, é um fator importante.
Tendencialmente pró-europeia, foi decisiva na reeleição da Presidente Sandu e é novamente chamada a votar em locais como Portugal, onde residem cerca de 6.700 moldavos.
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