
Ucrânia sanciona figuras pró-Rússia antes das legislativas da Moldova



O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou a imposição de sanções contra várias pessoas e entidades como forma de "combater a propaganda russa". As medidas afetam "seis propagandistas", "11 figuras civis e políticas moldavas que promovem a retórica pró-Rússia e justificam a agressão russa", bem como um total de "66 indivíduos e 13 pessoas colectivas". Zelensky afirmou que as sanções também visam indivíduos envolvidos em violações dos direitos humanos na Crimeia, assegurando que as políticas estão coordenadas com parceiros internacionais para bloquear os recursos russos.
Segundo o líder ucraniano, a decisão envia "um importante sinal de apoio ao povo moldavo no seu caminho para a integração europeia".
A ação ocorre pouco antes das eleições legislativas na Moldova, agendadas para 28 de setembro.
A preocupação é que uma vitória dos partidos pró-russos possa levar ao congelamento das negociações de adesão do país à União Europeia, um cenário semelhante ao que ocorreu com a Geórgia em 2024.
A decisão de Kiev coincide com alertas sobre campanhas de desinformação. O Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digitais (EDMO) alertou para a disseminação de narrativas falsas com origem na Rússia durante a campanha eleitoral moldava. Esta desinformação é propagada por uma rede chamada "Matryoshka", que utiliza inteligência artificial (IA) para produzir conteúdo de vídeo e se faz passar por meios de comunicação internacionais para desacreditar as democracias ocidentais. A rede Matryoshka utiliza uma "bolha de propaganda" com 128 contas no TikTok, ativadas durante a campanha, para publicar clipes gerados por IA. Além disso, um relatório do Digital Forensic Research Lab (DRFLab) identificou uma rede coordenada de 215 contas no Facebook, TikTok e Instagram que espalhou desinformação contra a Moldova.
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