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Político moçambicano Venâncio Mondlane rejeita que manifestações pós-eleitorais sejam criminosas

O político moçambicano Venâncio Mondlane contestou a classificação das manifestações pós-eleitorais como 'criminosas' pelo Presidente Daniel Chapo, defendendo a sua legitimidade num contexto de diálogo nacional.
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O político moçambicano e ex-candidato presidencial, Venâncio Mondlane, rejeitou a classificação das manifestações pós-eleitorais como 'violentas, ilegais e criminosas', uma designação usada pelo Presidente de Moçambique, Daniel Chapo.

Durante um encontro com membros do seu partido, Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (Anamola), na província de Inhambane, Mondlane questionou a pertinência dessa linguagem num momento em que decorre um 'diálogo nacional inclusivo'.

Segundo Mondlane, as autoridades não mencionam as causas que levaram a população a protestar. Ele apontou duas razões principais: o 'roubo de votos' nas eleições de 2023 e 2024, que desvirtuou a vontade popular, e as condições de vida 'miserável' que a população enfrenta há 50 anos, vendo nos protestos um 'grito de socorro'.

O político defendeu que as manifestações foram 'constitucionais, legítimas e por direito', e que a verdadeira violência e crime residiram na 'repressão' exercida pelas autoridades.

A controvérsia surge na sequência do discurso sobre o estado da nação proferido por Daniel Chapo no parlamento, em 18 de dezembro, no qual descreveu os protestos nesses termos.

As manifestações eclodiram após as eleições gerais de 9 de outubro, nas quais o Conselho Constitucional proclamou Chapo vencedor com 65,17% dos votos, contra 24% de Mondlane, que nunca reconheceu os resultados. Os conflitos pós-eleitorais resultaram na morte de cerca de 400 pessoas, em confrontos com a polícia, saques generalizados e bloqueios de estradas. A violência cessou após encontros entre Mondlane e Chapo em 23 de março. Recentemente, o Presidente Chapo manifestou o desejo de acabar com o ciclo de violência pós-eleitoral através do diálogo inclusivo, com o objetivo de tornar Moçambique um país 'normal e permanentemente estável'.

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