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Montenegro encara autárquicas como avaliação ao Governo mas descarta demissão

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, admitiu que as eleições autárquicas representam uma avaliação ao trabalho do seu Governo, aguardando com serenidade os resultados, mas garantiu que não se demitirá independentemente do desfecho eleitoral.
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Na noite eleitoral autárquica, o primeiro-ministro e presidente do PSD, Luís Montenegro, reconheceu que o seu Governo está a ser avaliado. Ao chegar à sede do PSD no Porto, pouco antes das 20:00, Montenegro afirmou que o partido que lidera o Governo tem a expectativa de, através da sua ligação às comunidades locais, estabelecer um "contrato social, político forte".

Mostrando-se tranquilo e sereno, o líder social-democrata assegurou não ter medo de eleições e sublinhou que apenas pretende exercer funções políticas com base na "confiança do povo".

Rejeitou veementemente a possibilidade de se demitir em função dos resultados, distanciando-se do cenário protagonizado pelo antigo primeiro-ministro socialista António Guterres.

"Eu não me vou demitir de certeza, isso podem já tirar esse cavalinho da chuva", garantiu, prometendo uma análise política mais detalhada aos resultados mais tarde na noite.

Montenegro referiu que a sua campanha para estas eleições não se limitou aos últimos 15 dias, mas que começou em setembro de 2022, quando percorreu os 308 concelhos do país.

Justificou ainda o seu apelo ao voto em candidatos "mais alinhados" com a governação, explicando que, embora o Governo trabalhe com todos os autarcas, um maior alinhamento pode facilitar a coordenação e o trabalho conjunto. Reiterou os objetivos do PSD para esta eleição: obter mais câmaras, mais votos e mais mandatos do que há quatro anos, partindo de uma desvantagem de 35 autarquias em relação ao PS. O primeiro-ministro informou que passou o dia a descansar e que não falou com os candidatos de Lisboa, Carlos Moedas, ou do Porto, Pedro Duarte. O PSD acompanha a noite eleitoral a partir da sua sede no Porto, devido a obras na sede nacional em Lisboa, contando com a presença de vários ministros e dirigentes do partido.

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