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Luís Montenegro elogia acordo da União Europeia para ajuda à Ucrânia e considera imperdoável falhar pacto com o Mercosul

Num Conselho Europeu descrito como um dos mais importantes dos últimos anos, os líderes da União Europeia alcançaram um acordo para um apoio financeiro substancial à Ucrânia, enquanto o acordo comercial com o Mercosul permanece num impasse.
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O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, elogiou a resposta da União Europeia (UE) que, após mais de 15 horas de negociações em Bruxelas, chegou a acordo para um apoio de 90 mil milhões de euros à Ucrânia para os próximos dois anos.

Segundo Montenegro, a UE foi "posta à prova, mas deu uma boa resposta", demonstrando unidade e um "propósito muito firme".

O acordo foi alcançado através da emissão de dívida conjunta, garantida pelo orçamento comunitário, uma solução que, segundo o chefe do Governo, não deverá implicar encargos financeiros para os Estados-membros.

Esta opção, designada como "plano B", foi a escolhida após o "plano A", que previa o uso de ativos russos congelados, não ter obtido consenso, nomeadamente devido à oposição da Bélgica.

Para Montenegro, a decisão envia a Moscovo a mensagem de que "a Europa está unida" e ao lado da Ucrânia.

Paralelamente, Luís Montenegro foi veemente na defesa do acordo comercial entre a UE e o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia), afirmando que seria "imperdoável" falhar a sua concretização após 25 anos de negociações.

O primeiro-ministro sublinhou a importância estratégica do pacto para um mercado que abrange mais de 700 milhões de consumidores, garantindo "reciprocidade e igualdade de tratamento". No entanto, o acordo enfrenta um impasse, encontrando-se numa fase de "indefinição ou mesmo indecisão", como admitiu Montenegro. A principal barreira reside no pedido de adiamento da assinatura por parte de França e Itália, que exigem a implementação de medidas de salvaguarda adicionais para os seus agricultores antes de qualquer decisão final.

Apesar dos obstáculos, tanto o primeiro-ministro português como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reforçaram que o acordo é crucial para a competitividade e para reduzir as fragilidades económicas da União Europeia.

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