Campanha para as Autárquicas: Ação de Montenegro e críticas aos adversários

O primeiro-ministro e líder do PSD, Luís Montenegro, marcou o arranque da campanha para as eleições autárquicas com uma forte presença no terreno, focando-se em temas como a habitação e a segurança, ao mesmo tempo que dirigiu críticas diretas aos seus adversários políticos.

Luís Montenegro, acumulando as funções de primeiro-ministro e líder do PSD, iniciou a sua participação na campanha para as eleições autárquicas com uma agenda preenchida na Área Metropolitana de Lisboa, com passagens por Cascais, Sintra e Lisboa. A sua estratégia passa por conciliar as responsabilidades governativas com o apoio aos candidatos do partido, participando em várias iniciativas partidárias.

Durante uma visita a Algueirão-Mem Martins para apoiar o candidato a Sintra, Marco Almeida, Montenegro expressou confiança na vitória e prometeu uma parceria entre o Governo e a autarquia em áreas prioritárias como a mobilidade, a habitação e a segurança.

O primeiro-ministro realçou o empenho do executivo em fornecer às câmaras municipais os instrumentos necessários para investir nestes setores, sublinhando a importância de não descurar as áreas mais densamente povoadas.

Num almoço com autarcas do distrito de Lisboa, o líder do PSD focou o seu discurso nos problemas da habitação e segurança, tecendo duras críticas aos seus opositores.

Montenegro afirmou que os bairros de lata e as barracas, que tinham sido erradicados por governos anteriores da mesma área política, estão a ressurgir "sobretudo em câmaras governadas pelo Partido Socialista e pelo Partido Comunista".

Defendeu que os autarcas sociais-democratas, ao contrário dos seus adversários, não ficam a observar passivamente este problema.

No âmbito da estratégia eleitoral, foi revelado que o PSD concorre a quase todos os 308 municípios do país, apresentando-se sozinho em 137 e em mais de 150 coligações, principalmente com o CDS e, em alguns casos, com a IL, mas sem qualquer acordo pré-eleitoral com o Chega.

O partido apoia ainda 11 candidatos independentes.

A campanha também ficou marcada por um momento de tensão entre Montenegro e uma cidadã em São João da Madeira, que o confrontou sobre os problemas na habitação e na saúde.

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