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Greve Geral Sob Fogo Político: Montenegro Acusa Sindicatos de Servirem PCP e PS

O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, criticou duramente a convocação de uma greve geral conjunta pela CGTP e UGT, acusando as centrais sindicais de agirem por motivações políticas ligadas ao PCP e ao PS, em vez de defenderem os interesses dos trabalhadores.
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As centrais sindicais CGTP e UGT anunciaram a convocação de uma greve geral conjunta para o dia 11 de dezembro, motivada pelo pacote laboral que se encontra em discussão em sede de concertação social.

Em resposta, o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, considerou a paralisação "incompreensível", "extemporânea e mesmo anacrónica", afirmando que esta não serve os trabalhadores, mas sim os interesses políticos do Partido Comunista (PCP) e do Partido Socialista (PS).

Em declarações aos jornalistas durante a 4.ª Cimeira UE-CELAC em Santa Marta, na Colômbia, Montenegro acusou diretamente os partidos de utilizarem as suas ligações às centrais sindicais para fins políticos.

Segundo o chefe do Governo, o PCP procura "mostrar a sua existência através da sua rede sindical na CGTP", enquanto o PS pretende "mostrar a sua existência política de oposição, aproveitando alguma preponderância que tem na UGT".

Para o Primeiro-Ministro, esta instrumentalização "não fica bem ao movimento sindical".

A principal justificação de Montenegro para classificar a greve como extemporânea reside no facto de o pacote laboral ainda não ter sido aprovado em Conselho de Ministros, não existindo, por isso, qualquer diploma final.

Defendeu que, embora os sindicatos tenham um papel crucial na representação dos interesses laborais, "quando a realidade do país não é a realidade dos sindicatos, alguma coisa está mal e não é o país".

Questionado sobre a possibilidade de negociar o diploma, Montenegro mostrou-se aberto ao diálogo com todos os partidos no parlamento, incluindo o Chega.

Reconheceu que a coligação governamental (PSD e CDS-PP) não dispõe de maioria absoluta para aprovar o pacote laboral sozinha, sinalizando a necessidade de procurar consensos na Assembleia da República quando a proposta lá chegar.

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