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Montenegro comenta bens russos e flotilha para Gaza em cimeira europeia

À chegada a uma cimeira informal do Conselho Europeu em Copenhaga, o primeiro-ministro Luís Montenegro abordou temas centrais da atualidade internacional, nomeadamente a proposta de utilização de bens russos para apoiar a Ucrânia e a situação da flotilha humanitária que se dirige a Gaza.
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Em declarações à entrada para a reunião na capital dinamarquesa, Luís Montenegro classificou a proposta de utilizar os bens russos imobilizados para apoiar a Ucrânia como uma “solução bem pensada”. No entanto, o primeiro-ministro advertiu para a necessidade de “robustecer do ponto de vista jurídico” a medida, de forma a evitar qualquer “falha ou implicação futura”.

Montenegro sublinhou que Portugal pretende ser “uma parte ativa” neste processo, argumentando que a solução tem o aval do Governo por permitir “aproveitar os ativos imobilizados para financiar a capacitação da Ucrânia” sem que seja necessário mobilizar “mais dinheiro”.

O chefe do executivo apelou ainda a um trabalho conjunto na UE para combater a desinformação.

Outro tema central foi a flotilha humanitária ‘Global Sumud’, que se dirige à Faixa de Gaza e que conta com três cidadãos portugueses a bordo: a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte. O primeiro-ministro reconheceu existir um “registo de perigosidade” na missão, mas considerou que o seu executivo fez “aquilo que era adequado”, nomeadamente ao apelar para que “não se corram riscos desnecessários” perante a possibilidade de interceção por parte dos militares israelitas.

Montenegro afirmou que o Governo está em contacto com Itália e Espanha para acompanhar a situação.

A situação da flotilha motivou reações de outros líderes europeus.

Espanha, Itália e Grécia pediram a Israel que garanta a segurança dos ativistas, que descrevem a sua missão como “pacífica e não violenta”.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, instou o governo de Netanyahu a não ameaçar a flotilha e garantiu “total proteção diplomática” aos cidadãos espanhóis.

Por sua vez, Itália e Grécia, numa declaração conjunta, apelaram também à proteção consular dos seus cidadãos e instaram os ativistas a aceitarem a proposta da Igreja Católica para entregar a ajuda humanitária.

A flotilha, composta por cerca de 45 barcos com centenas de ativistas de mais de 40 países, transporta leite para bebés, alimentos e assistência médica. A organização da missão acusou navios militares israelitas de realizarem “manobras de intimidação”, mas garantiu que a viagem prosseguirá. A Marinha israelita comunicou estar pronta para intercetar os navios caso entrem na zona de risco, tendo o governo de Telavive proposto como alternativa que a ajuda humanitária seja entregue através de Chipre.

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