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Negociações para o Orçamento do Estado para 2026

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, iniciou uma nova ronda de negociações para o Orçamento do Estado de 2026, reunindo-se individualmente com os líderes da Iniciativa Liberal, Chega e Partido Socialista na sua residência oficial.
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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, agendou uma série de reuniões na sua residência oficial em São Bento para discutir a proposta do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), que será entregue na Assembleia da República a 10 de outubro. As reuniões decorrem na quarta-feira com a presidente da Iniciativa Liberal (IL), Mariana Leitão, às 17h00, e com o líder do Chega, André Ventura, uma hora depois. Na quinta-feira, será a vez do secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, se encontrar com o chefe do executivo.

Esta ronda de encontros sucede a uma primeira série de reuniões no início de setembro, nas quais o Governo, representado pelos ministros das Finanças, da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, se encontrou com todos os partidos com assento parlamentar.

O ministro Carlos Abreu Amorim classificou o arranque das conversações como um "começo feliz", elogiando a "seriedade e responsabilidade" demonstradas por IL, Chega e Livre.

O próprio primeiro-ministro antecipou que a discussão orçamental será "relativamente simples", mas avisou que o Governo não negociará com base em "ultimatos ou linhas vermelhas".

As posições dos partidos da oposição variam.

O Chega manifestou o desejo de ser o "parceiro preferencial" do Governo, uma ideia rejeitada pelo ministro Abreu Amorim, que garantiu que as negociações decorrerão com todos os grupos parlamentares sem "lógica de preferência". A reunião com o PS foi descrita pelo executivo como "construtiva", existindo a esperança de que o partido possa viabilizar o documento. Em sentido contrário, o Bloco de Esquerda e o PCP mostraram o seu desagrado desde o início, com o BE a considerar que "tudo o que se conhece do orçamento do Estado é mau" e o PCP a criticar as opções políticas do executivo. Já o PAN expressou "algumas preocupações", mas ainda não definiu o seu sentido de voto, enquanto a posição do JPP não foi mencionada.

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