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Montenegro: Detenção de ex-deputado luso em Macau exige "algum recato"

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, realizou uma visita oficial à China e ao Japão com o objetivo de reforçar os laços económicos e culturais, destacando o papel estratégico de Macau como ponte para aprofundar a relação com a segunda maior economia do mundo.
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A visita oficial do primeiro-ministro Luís Montenegro à China e ao Japão centrou-se no fortalecimento das relações económicas e na atração de investimento.

Em Pequim, Montenegro reuniu-se com o Presidente chinês, Xi Jinping, e com o seu homólogo, Li Qiang, onde recordou o importante investimento chinês em Portugal durante a crise financeira, sublinhando que o país se apresenta agora como um parceiro "confiável e confiante".

O Investimento Direto Estrangeiro (IDE) da China em Portugal atingiu um valor recorde de 3,96 mil milhões de euros em 2024, um aumento de 9,3% face a 2023, marcando 14 anos consecutivos de crescimento. Entre os principais investimentos destacam-se a fábrica de baterias da CALB em Sines, num valor de dois mil milhões de euros, e a presença da China Three Gorges no setor das energias renováveis e do grupo Fosun nas finanças e saúde. Um dos pontos centrais da visita foi o reforço do papel de Macau como plataforma para aprofundar a cooperação económica.

Montenegro expressou o desejo de envolver a Região Administrativa Especial para explorar oportunidades em áreas como energias renováveis, veículos elétricos, baterias, armazenamento de energia, tecnologias 5G e inteligência artificial.

Macau já representa 90% do investimento direto português na China, totalizando quase 1,1 mil milhões de euros em 2023.

Apesar do forte investimento chinês, o primeiro-ministro pretende também reequilibrar a balança comercial, abrindo portas para que mais empresas portuguesas, nomeadamente dos setores agroalimentar e vinícola, entrem no mercado chinês.

A agenda em Macau incluiu um encontro com o chefe do Executivo, Sam Ho Fai, uma visita à Escola Portuguesa e uma receção à comunidade local. Após a China, a visita prosseguiu para o Japão, com encontros agendados em Tóquio e Osaca. A agenda incluía uma reunião com o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, e com a Federação Empresarial Japonesa (Keidanren), com o intuito de atrair mais investimento para Portugal.

Está em estudo uma parceria na área do espaço. A deslocação terminaria em Osaca com uma visita ao Pavilhão de Portugal na Expo 2025.

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