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Primeiro-ministro Luís Montenegro visitou a Ucrânia e prometeu reforço da cooperação bilateral

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, realizou a sua primeira visita oficial a Kiev, onde se encontrou com o Presidente Volodymyr Zelensky para reafirmar o apoio de Portugal e discutir o processo de paz, que considera estar mais próximo, mas ainda não garantido.
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Luís Montenegro realizou a sua primeira visita oficial à Ucrânia enquanto primeiro-ministro, numa deslocação de cerca de nove horas a Kiev que classificou como intensa, produtiva e um ponto de viragem nas relações bilaterais.

Acompanhado pelo ministro da Defesa, Nuno Melo, o chefe do Governo português viajou de comboio a partir da Polónia e manteve encontros com o Presidente Volodymyr Zelensky, a primeira-ministra Yuliia Svyrydenko e o presidente do parlamento, Ruslan Stefanchuk. Durante o encontro com Zelensky, Montenegro transmitiu uma mensagem de otimismo moderado, afirmando que a paz está hoje "mais próxima do que ontem" e significativamente mais do que há um ano. No entanto, aconselhou "serenidade e cautela", sublinhando que o processo não é irreversível e que não pode haver uma paz justa e duradoura sem o envolvimento da Ucrânia e da União Europeia.

Reconheceu ainda o papel decisivo dos Estados Unidos e da Rússia no desfecho do conflito.

Para além do apoio político, a visita resultou em compromissos concretos para aprofundar a cooperação, complementando a ajuda militar e financeira já prestada. Montenegro anunciou um acordo para a produção conjunta de drones subaquáticos e manifestou a intenção de Portugal colaborar em áreas como a educação, energia e apoio institucional, com destaque para o processo de adesão da Ucrânia à União Europeia. Questionado sobre a possibilidade de a adesão ocorrer em 2027, o primeiro-ministro considerou o cenário "desejável", mantendo uma posição prudente.

A agenda em Kiev incluiu ainda visitas a memoriais dedicados às vítimas do conflito e à Catedral de Santa Sofia, património mundial da UNESCO.

A visita foi descrita como o corolário de uma semana politicamente favorável para o primeiro-ministro, tanto no plano interno como externo.

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