Orçamento em Jogo: Montenegro Coloca a Responsabilidade do Défice no Parlamento



O debate em torno do Orçamento do Estado para o próximo ano subiu de tom com as declarações do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, que colocou a responsabilidade de uma eventual aprovação de um orçamento deficitário nas mãos do Parlamento. O chefe do Governo sublinhou que a margem orçamental definida pelo executivo “não mudou” e que esta permite alcançar um excedente de 0,1% no próximo ano.
Segundo Montenegro, caberá aos deputados “gerir com todo o respeito” essa margem durante o debate na especialidade.
Esta posição transfere a pressão para as bancadas parlamentares, que terão de decidir se aprovam propostas de alteração que resultem num défice.
Questionado diretamente sobre se continuaria a governar caso um orçamento com défice fosse aprovado, o Primeiro-Ministro recusou “especular sobre isso”, mantendo em aberto o cenário político futuro dependente das decisões da Assembleia da República.
Paralelamente à discussão orçamental, Luís Montenegro abordou também questões internas do seu Governo, manifestando “total confiança” na ministra da Saúde, Ana Paula Martins. O Primeiro-Ministro desvalorizou as notícias que davam conta de um possível pedido de demissão da ministra, classificando-as como “intriga política” e reafirmando o seu apoio à titular da pasta da Saúde.
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