Vozes da Favela: Protestos no Rio de Janeiro Exigem Fim do 'Massacre Policial'



Sob o lema "Chega de massacre", organizações sociais, moradores e familiares das vítimas marcharam pelo Complexo da Penha para protestar contra a operação policial mais letal da história recente do Rio de Janeiro.
O protesto, que passou por locais simbólicos como a praça São Lucas, onde os próprios moradores tinham exibido cerca de 50 corpos no dia anterior, culminou com palavras de ordem contra a violência e o governador Cláudio Castro, considerado o responsável político pela ação. Os manifestantes exibiram faixas como "Fora Cláudio Castro", bandeiras do Brasil manchadas de sangue e vestiram camisolas com frases como "Só quero ser feliz e andar tranquila pela favela onde nasci".
A megaoperação, realizada na terça-feira contra a organização criminosa Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão, onde vivem aproximadamente 200 mil pessoas, resultou num número de mortos que varia consoante a fonte.
O Governo do estado do Rio de Janeiro reconheceu 121 vítimas mortais, enquanto a Defensoria Pública aponta para 132.
As forças de segurança, que perderam quatro agentes, e o governador Cláudio Castro defenderam a ação como "bem-sucedida".
A polícia informou ainda sobre a detenção de 133 pessoas e a apreensão de mais de 90 espingardas automáticas. A Secretaria de Segurança Pública divulgou um relatório preliminar indicando que a maioria dos mortos tinha antecedentes criminais por tráfico de drogas e homicídio. No entanto, esta versão é contestada por moradores e organizações de direitos humanos, que denunciam a ocorrência de execuções sumárias e abusos policiais.
O episódio gerou indignação em todo o Brasil, com manifestações a serem organizadas noutras grandes cidades, como São Paulo e Salvador.
Organizações nacionais e internacionais apelam a uma investigação independente, sublinhando que a tragédia reacende o debate sobre segurança pública, racismo estrutural e a violência de Estado contra as populações mais pobres e maioritariamente negras do país.
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