Jovens portuguesa e brasileira morrem vítimas de doença prolongada



Portugal e Brasil estão de luto pela morte de duas jovens que sucumbiram a doenças graves. Em Portugal, Ângela Pereira, de 23 anos e natural de Viana do Castelo, faleceu no dia de Natal, no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, após uma longa batalha contra o cancro. No Brasil, a ginasta Isabelle Marciniak, de 18 anos, também morreu vítima de cancro. A luta de Ângela Pereira comoveu Portugal. Diagnosticada com cancro no sangue há três anos, a sua condição de saúde agravou-se após um transplante de medula óssea, que levou ao desenvolvimento de uma aspergilose invasiva, uma infeção fúngica grave nos pulmões.
Segundo o IPO do Porto, o quadro clínico era resistente a todos os antifúngicos disponíveis.
No início de dezembro, Ângela fez um apelo nas redes sociais, que se tornou viral, onde expressava a sua “grande vontade de viver” e pedia ajuda para encontrar uma nova esperança de tratamento, não apoio financeiro. A sua história gerou uma enorme onda de solidariedade, levando a que se estabelecesse contacto com um centro especializado em Manchester, no Reino Unido. Contudo, o seu estado clínico deteriorou-se com o desenvolvimento de uma pneumonia, à qual não resistiu.
A notícia da sua morte, partilhada pela família no Instagram, recebeu mais de 300 mil reações. No Brasil, a morte prematura de Isabelle Marciniak, vista como uma grande promessa da ginástica rítmica, também causou grande pesar.
Natural de Araucária, no Paraná, Isabelle sagrou-se campeã nacional em 2021, aos 14 anos, pelo Clube Agir.
A sua carreira promissora foi interrompida há dois anos, quando lhe foi diagnosticado um linfoma de Hodgkin, um cancro do sistema linfático.
A jovem atleta faleceu na quarta-feira e o seu funeral realizou-se no dia de Natal.
A Federação Paranaense de Ginástica e o Ministério do Desporto do Brasil lamentaram a sua morte em comunicados oficiais, destacando a sua paixão pelo desporto e a sua história como uma inspiração.











