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O Legado de Dick Cheney: O 'Falcão' que Moldou a Guerra ao Terror e Desafiou Trump

Dick Cheney, um dos mais poderosos e influentes vice-presidentes da história dos Estados Unidos, faleceu aos 84 anos, deixando um legado marcado pela sua arquitetura da 'guerra ao terrorismo' e por uma carreira política que culminou num confronto aberto com Donald Trump.
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Dick Cheney, antigo vice-presidente dos Estados Unidos, morreu aos 84 anos.

A família anunciou que a morte se deveu a complicações de uma pneumonia e problemas cardiovasculares.

A Casa Branca içou as bandeiras a meia haste, mas o Presidente Donald Trump manteve-se em silêncio sobre o falecimento do seu rival político. Em contraste, o antigo Presidente George W. Bush, de quem Cheney foi vice-presidente entre 2001 e 2009, elogiou a "integridade, inteligência e seriedade" do seu antigo número dois.

Considerado um dos vice-presidentes com mais poder na história americana, Cheney teve uma longa carreira em Washington.

Antes de ser vice-presidente, foi Secretário da Defesa na administração de George H. W. Bush, supervisionando a primeira Guerra do Golfo. Foi também congressista pelo estado do Wyoming, Chefe de Gabinete da Casa Branca na administração de Gerald Ford e dirigiu a empresa Halliburton. Caracterizado como um homem discreto e de bastidores, foi um "falcão" da política americana, com enorme influência no Pentágono e na Casa Branca. O seu papel mais marcante foi como arquiteto da "guerra contra o terrorismo" após os ataques de 11 de setembro de 2001. Foi um dos principais defensores da invasão do Iraque em 2003, argumentando a existência de armas de destruição maciça que nunca foram encontradas. Cheney foi um dos progenitores da "Doutrina Bush" de guerra preventiva, defendeu os "interrogatórios reforçados" e programas de vigilância interna. Foi ele quem deu a ordem para abater o quarto avião dos ataques de 11 de setembro, que se despenhou na Pensilvânia antes que a ordem fosse executada.

Nos seus últimos anos, Cheney, um pilar do Partido Republicano conservador, tornou-se um dos mais acérrimos críticos de Donald Trump.

Chamou a Trump "cobarde" e "a maior ameaça que a república já conheceu".

Esta oposição intensificou-se após as críticas de Trump à sua filha, Liz Cheney, também ela uma voz crítica do ex-presidente.

Nas eleições de 2024, Cheney declarou o seu apoio à candidata democrata, Kamala Harris.

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