James Watson: O Legado Controverso do Pioneiro do ADN



O biólogo e geneticista norte-americano James Watson morreu na quinta-feira, em Nova Iorque, aos 97 anos.
A notícia foi confirmada pelo laboratório Cold Spring Harbor, que o próprio fundou, e pelo seu filho, não tendo sido adiantada uma causa específica para a morte.
Watson ficou para a história da ciência pela sua participação na descoberta da estrutura em dupla hélice da molécula de ADN, o que lhe valeu, juntamente com Francis Crick e Maurice Wilkins, o Prémio Nobel da Medicina em 1962. Tinha apenas 25 anos quando fez a descoberta que viria a definir o rumo da ciência moderna.
Para além do seu trabalho pioneiro sobre o ADN, Watson foi professor na Universidade de Harvard e dirigiu o Projeto Genoma Humano, que mapeou os mais de 20 mil genes encontrados nos cromossomas humanos.
Em Portugal, a sua contribuição foi recordada por Leonor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud, que o evocou como uma "figura incontornável da ciência". Watson foi o primeiro presidente do Conselho Científico da fundação, tendo sido fundamental na definição do seu modelo de funcionamento, que aposta na ligação entre a investigação e a prática clínica. Beleza afirmou que a fundação estará "para sempre em dívida com James Watson" e que este "é parte do ADN da Fundação".
Contudo, a carreira de Watson foi manchada por diversas polémicas.
Nos últimos anos da sua vida, o cientista foi ostracizado pela comunidade científica devido a comentários considerados sexistas e racistas.
A controvérsia mais notória surgiu quando atribuiu à genética as diferenças raciais verificadas em testes de QI.
Como consequência, demitiu-se do cargo que ocupava no laboratório Cold Spring Harbor e, anos mais tarde, leiloou a sua medalha do Nobel.
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O cientista norte-americano James Watson, que participou da descoberta da estrutura do ADN, juntamente com Francis Crick, morreua os 97 anos num hospício em Long Island (Nova Iorque), informou a sua família ao New York Times.







