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Morreu a historiadora Manuela Mendonça presidente da Academia Portuguesa de História

A historiadora Manuela Mendonça, presidente da Academia Portuguesa de História desde 2006, morreu esta quinta-feira, dia de Natal, aos 77 anos. A sua morte gerou consternação na comunidade académica e científica, que recorda uma vida dedicada à História e ao compromisso social.
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Manuela Mendonça, uma figura proeminente da historiografia portuguesa, faleceu na manhã de Natal aos 77 anos.

Nascida em Montemor-o-Novo a 12 de fevereiro de 1948, a sua morte foi anunciada pelo vice-presidente da instituição que liderava, Miguel Monteiro, e descrita como uma grande perda para os setores académico, científico e social do país.

Licenciada e doutorada em História Moderna e Contemporânea pela Universidade de Lisboa, Manuela Mendonça teve um percurso profissional notável. Foi professora no Departamento de História da Faculdade de Letras da mesma universidade e desempenhou o cargo de subdiretora-geral do Arquivo Nacional da Torre do Tombo entre 1990 e 1996. Em 2006, assumiu a presidência da Academia Portuguesa de História, cargo que ocupava até à data da sua morte.

Como especialista na baixa Idade Média portuguesa e nas relações peninsulares da época, deixou uma obra significativa.

Entre os seus trabalhos destacam-se títulos como “D.

João II.

Um percurso Humano e Político nas Origens da Modernidade em Portugal” (1991), “A Guerra Luso-Castelhana no Século XV.

A Batalha de Toro” (2006) e a coordenação da obra “História dos Reis de Portugal. Da Fundação à Perda da Independência” (2010). Além da sua carreira académica, Manuela Mendonça foi reconhecida pela sua forte intervenção cívica.

Foi presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e esteve profundamente envolvida na defesa da comunidade cigana, tendo pertencido ao Comité Catholique International pour les Tsiganes e sido vice-presidente do Secretariado Diocesano de Lisboa.

As cerimónias fúnebres terão lugar em Lisboa.

O corpo estará em câmara ardente na capela mortuária da Igreja de Moscavide no sábado, a partir das 16:30.

O funeral realiza-se no domingo para o Cemitério dos Olivais, após uma missa de corpo presente às 13:00.

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