
Morte do pintor Eduardo Batarda



O pintor português Eduardo Batarda morreu na manhã de sexta-feira, 19 de setembro, em Lisboa, aos 81 anos, vítima de doença prolongada.
A notícia foi confirmada em comunicado conjunto pelas galerias Miguel Nabinho, onde o artista tinha obras expostas, e pela família.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou condolências à família. Considerado uma figura maior da arte contemporânea e um dos nomes mais influentes da sua geração, Batarda distinguiu-se pela originalidade e rigor da sua obra, que marcou várias gerações de artistas e críticos.
A sua estética era reconhecida pela inspiração na banda desenhada e no movimento pop britânico, mas também se baseava nas artes gráficas, publicidade, política e literatura.
Embora fosse conhecido sobretudo pelas suas aguarelas repletas de cor, imagens e legendas, destacou-se igualmente pela criação de uma tapeçaria encomendada pelo Tribunal Constitucional em 1989. Nascido em Coimbra em 1943, Eduardo Batarda frequentou o curso de Medicina na universidade da sua cidade natal entre 1960 e 1963, antes de o abandonar para seguir a sua vocação artística. Licenciou-se em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa em 1968 e, entre 1971 e 1974, estudou no Royal College of Art, em Londres. A sua primeira exposição coletiva ocorreu em 1966, tendo começado a apresentar trabalhos individualmente a partir de 1968. A sua obra foi alvo de várias retrospetivas importantes, nomeadamente no Centro de Arte Manuel de Brito, em 2009, e no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, em 2011. Para além da sua carreira como pintor, Batarda foi também professor na Faculdade de Belas Artes.
A sua obra está presente nas principais coleções de arte públicas e privadas do país.
Eduardo Batarda era pai da atriz Beatriz Batarda.
Artigos
14













Cultura e Entretenimento
Ver mais
Hoje é notícia: IRS? Acerto tira rendimento; Enfermeiros seguem grávidas
Das previsões do Conselho de Finanças Públicas ao desporto, fique a par dos temas em destaque nos jornais que pode encontrar nas bancas esta terça-feira, dia 23 de setembro.

Tesouros Esquecidos da Beira Baixa: gentes, pedra e silêncio
A Beira Baixa preserva capelas esquecidas, moinhos abandonados e aldeias silenciosas que testemunham séculos de vida rural. Hoje, investigadores e habitantes procuram preservar esse património disperso entre rios como o Erges, aldeias históricas como Idanha-a-Velha, Monsanto e vales esquecidos. Entre sobreiros e penhas do interior, há capelas que permanecem de portas fechadas, cobertas por líquenes, […] O conteúdo Tesouros Esquecidos da Beira Baixa: gentes, pedra e silêncio aparece primeiro em oRegiões.

OD de Hideo Kojima recebe teaser inquietante
A Kojima Productions e a Xbox apresentaram ao mundo o primeiro teaser de OD, um novo jogo de terror construído pela produtora japonesa com o Unreal Engine 5. Ler mais

A leitura como "fator da democracia" e proteção contra o declínio cognitivo
Num país onde quase metade dos adultos têm dificuldades em compreender textos mais longos, o prazer de ler está a ser substituído pela distração digital. Entre metas curriculares, ecrãs e redes sociais a leitura por gosto dissipa-se no meio de outras atividades, o que pode ter impacto na literacia, na cognição e na liberdade de pensar.