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Morte em Mogadouro durante greve do INEM

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) concluiu que a morte de um homem em Mogadouro, distrito de Bragança, poderá estar relacionada com um atraso no atendimento de emergência durante a greve do INEM.
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A morte de um homem de 84 anos, ocorrida a 2 de novembro de 2024 em Mogadouro, foi objeto de um inquérito pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS).

A investigação concluiu que poderá existir uma relação entre o óbito e a greve do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que decorria na altura. Segundo a IGAS, o "atraso no atendimento telefónico por parte do CODU [Centro de Orientação de Doentes Urgentes] poderá ter tido uma influência significativa no desfecho final da vítima", que se encontrava numa situação de engasgamento. O relatório da inspeção não se limitou a apontar a falha no atendimento telefónico.

A IGAS encontrou também um "indício disciplinar na atuação de um médico regulador do CODU do Porto".

Esta constatação foi mencionada em todos os artigos fornecidos sobre o caso.

De acordo com a entidade inspetora, o referido médico não terá agido "de forma diligente e zelosa" durante o processo. A falha específica apontada está relacionada com o "acionamento dos meios diferenciados de emergência médica", nomeadamente a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), que seria necessária para o transporte do utente entre o serviço de urgências de Mogadouro e a unidade hospitalar de Bragança.

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