menulogo
Notícias Agora
notifications
Notificações
notifications
Nenhuma notificação por ler
user
Close

Movimentos Cívicos Acusam Governo Angolano de 'Terrorismo de Estado' Após Protestos

Um conjunto de associações cívicas em Angola acusa o Governo de "terrorismo de Estado" devido à repressão violenta durante os protestos dos taxistas em julho, exigindo uma investigação independente e indemnizações para as vítimas.
News ImageNews ImageNews Image

Associações cívicas angolanas, lideradas pelo Movimento Cívico Mudei, acusaram formalmente o Governo de Angola de praticar "terrorismo de Estado" durante os confrontos ocorridos nos dias 28, 29 e 30 de julho.

A acusação surge na sequência da paralisação dos taxistas, convocada sob o lema "fica em casa", em protesto contra o aumento dos preços dos combustíveis, resultante da retirada de subsídios estatais.

Num "relatório intercalar sobre violações dos direitos humanos", as organizações cívicas afirmam que a resposta do Estado não foi apenas repressão, mas "uma demonstração brutal de que o Estado continua a tratar os seus cidadãos como inimigos". O documento, que se baseia em entrevistas com as vítimas e cujos relatos foram submetidos a uma "dupla verificação", descreve que "matar menores, prender trabalhadores e cidadãos inocentes, torturar ativistas e fazer desaparecer jovens não é manutenção da ordem, é terrorismo de Estado". Durante os tumultos, dados oficiais da Polícia Nacional indicam que se registaram 30 mortes, mais de 200 feridos e mais de 1.500 detenções. Face à gravidade dos acontecimentos, os movimentos cívicos exigem a "abertura imediata de investigações independentes sobre todas as mortes, detenções arbitrárias, torturas e desaparecimentos forçados".

Reclamam ainda a responsabilização criminal e disciplinar dos agentes do Estado envolvidos, incluindo os mandantes políticos e operacionais.

Adicionalmente, pedem a reparação integral das vítimas e das suas famílias, com garantias de que tais eventos não se repetirão, e o reforço dos mecanismos de controlo civil sobre as forças de segurança, com maior transparência e supervisão pública.

As organizações apelam às autoridades para que assumam as suas responsabilidades e à comunidade nacional e internacional para que apoie a proteção dos direitos fundamentais no país.

Artigos

6
categoryVer categoria completa
Descarregar a app
Tenha acesso a todas as notícias, fontes e temas seleccionados por si.
Google Play App Store
Phones