
Rumo a uma Nova Governança: Fatah e Hamas Acordam Futuro Pós-Conflito para Gaza



Numa declaração conjunta emitida no Cairo, os movimentos palestinianos, incluindo o Hamas e a Fatah, concordaram com a criação de um "comité palestiniano temporário composto por habitantes tecnocratas independentes". Este comité será responsável pela gestão das condições de vida e dos serviços básicos na Faixa de Gaza, no seguimento do cessar-fogo que está em vigor desde 10 de outubro, após mais de dois anos de conflito. As discussões foram mediadas pelo Egito, um mediador de longa data no conflito israelo-palestiniano.
O acordo representa um desenvolvimento importante na reconciliação nacional, dada a rivalidade política histórica entre o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, e a Fatah, que constitui a base da Autoridade Palestiniana na Cisjordânia.
Além da administração de Gaza, os grupos concordaram com uma estratégia para "revitalizar a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) como a única representante legítima do povo palestiniano", organização da qual o Hamas não faz parte. Outras fações, como a Jihad Islâmica, a Frente Democrática (FDLP) e a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), também participaram nas negociações.
O Hamas já havia manifestado não ter interesse em governar o enclave no pós-guerra.
Este entendimento surge no contexto de um plano de cessar-fogo mais amplo, impulsionado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump. A primeira fase do acordo incluiu a libertação dos últimos 20 reféns vivos detidos pelo Hamas em troca de quase dois mil prisioneiros palestinianos libertados por Israel, além da devolução de corpos de ambos os lados.
Esta etapa prevê também a retirada parcial das forças israelitas e a entrada de ajuda humanitária.
As fases seguintes, ainda por acordar, contemplam a retirada total israelita, o desarmamento do Hamas e a reconstrução de Gaza. A guerra foi desencadeada pelos ataques do Hamas a 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, que resultaram na morte de cerca de 1.200 pessoas e na captura de 251 reféns. A subsequente operação militar israelita em Gaza causou mais de 68 mil mortos, segundo as autoridades locais, e uma vasta destruição das infraestruturas do território.
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