Traçado do TGV em Gaia Coloca em Risco Projeto Aeroespacial Único na Europa



A empresa HyperMetal, localizada na zona industrial de São Caetano, em Vila Nova de Gaia, enfrenta a possibilidade de ter de abandonar um projeto pioneiro na Europa devido a uma alteração no traçado da linha de alta velocidade (TGV). O projeto em causa, orçado em 4,5 milhões de euros e cofinanciado em 40% pelo programa Portugal 2030, visa a instalação de uma máquina de fabrico aditivo de metal de grandes dimensões, que capacitaria a empresa a produzir motores para foguetões para órbitas superiores, semelhantes aos da SpaceX. A ameaça surge da proposta do consórcio AVAN Norte de construir uma estação em Vilar do Paraíso, em vez de Santo Ovídio, o que implicaria demolições na zona industrial onde a HyperMetal se instalou há cerca de um ano e meio. Segundo Afonso Nogueira, diretor-geral da HyperMetal, este investimento tornaria a empresa a maior prestadora de serviços do seu género na Europa e a segunda a possuir um equipamento com esta capacidade, sendo que a outra trabalha em regime de exclusividade para uma empresa de Defesa. O projeto já recebeu uma carta de recomendação da Agência Espacial Portuguesa. A incerteza coloca a empresa perante um dilema: aguardar por uma decisão, arriscando perder o financiamento e os contratos, ou avançar com a instalação da máquina e enfrentar uma eventual deslocalização forçada, com custos financeiros e de paragem de produção que poderiam ser críticos para a sua sobrevivência. Afonso Nogueira relatou que, duas semanas após a aprovação do projeto aeroespacial em setembro, a empresa foi abordada de forma "intimidatória" por um elemento do consórcio, que lhes comunicou que teriam de sair até dezembro.
A dificuldade em encontrar instalações alternativas em Gaia poderá forçar a deslocalização para outros concelhos, com um impacto negativo nos seus trabalhadores "altamente qualificados".
A HyperMetal juntou-se a outras empresas locais para formar a Associação das Empresas da Zona Industrial de São Caetano, que contesta o novo traçado, denunciando a "opacidade" e "chantagem" no processo. O Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) do troço Porto – Oiã, que está em consulta pública até 11 de novembro, prevê um total de 236 demolições, afetando 185 habitações e 45 empresas.
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