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Atualidade Segunda-feira, Agosto 25

Jovem detido no Porto por tráfico de droga com mais de 1.800 doses apreendidas

Portugal extraditou mais de 800 criminosos em apenas um ano e meio, num reflexo da intensificação da cooperação judicial internacional e de uma mudança no perfil da criminalidade, agora dominada pelo tráfico de droga e crimes violentos.
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Entre janeiro de 2024 e meados de agosto de 2025, as autoridades portuguesas estiveram envolvidas em 827 processos de extradição, tanto de criminosos detidos em Portugal como de portugueses capturados no estrangeiro. Segundo os dados divulgados, só no ano de 2024 foram registados 453 processos, dos quais 68 foram de extradição ativa, ou seja, pedidos por Portugal para a detenção de suspeitos que fugiram do país. Adicionalmente, 175 casos foram processados através de Mandados de Detenção Europeu ou via Europol.

No mesmo ano, a Polícia Judiciária (PJ) deteve 128 suspeitos procurados por países fora da União Europeia e 82 de estados-membros.

Já em 2025, até 15 de agosto, foram detidas 374 pessoas para extradição, das quais 125 já foram entregues às autoridades dos países requerentes.

O perfil dos crimes que motivam estes processos alterou-se significativamente ao longo das décadas.

Se nos anos 80 e 90 os casos envolviam maioritariamente terroristas de organizações como a ETA e o IRA, ou mafiosos italianos, atualmente os crimes mais comuns são o tráfico de droga e crimes violentos, como homicídios e violações. O Brasil destaca-se como um dos países com maior número de processos, tendo a PJ detido 36 cidadãos brasileiros em Portugal só este ano, ao abrigo de mandados de captura internacionais. Entre os casos recentes mais relevantes está a detenção em Vila Real de uma mulher brasileira de 30 anos, condenada no seu país a seis anos de prisão por tráfico de droga e falsificação de documentos. A mulher tinha sido detida em flagrante em 2017 com 3.800 gramas de canábis, mas já se encontrava em Portugal quando a ordem de execução da sentença foi emitida em 2024.

Presente ao Tribunal da Relação de Guimarães, ficou sujeita a permanência na habitação com vigilância eletrónica. Outro caso noticiado foi a detenção em Braga de um português que fugia de Espanha, suspeito de pornografia de menores. Além da cooperação internacional, as forças de segurança mantêm a sua atividade no combate à criminalidade interna. Exemplo disso foi a detenção, no Porto, de um jovem de 21 anos por tráfico de estupefacientes, na posse de mais de 1.800 doses de cocaína, heroína e haxixe. Noutra ocorrência, em Paredes, um homem de 39 anos foi detido por violência doméstica contra o seu companheiro, ficando proibido de se aproximar da vítima, medida controlada por pulseira eletrónica.

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