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Museu Jorge Vieira em Beja comemora 30 anos com exposição de homenagem ao artista

Para celebrar o seu 30.º aniversário, o Museu Jorge Vieira, em Beja, inaugura uma exposição de homenagem ao escultor que lhe dá o nome, reunindo obras do próprio artista com criações inéditas de outros nomes da arte portuguesa.
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Para assinalar os 30 anos da sua existência, o Museu Jorge Vieira, em Beja, apresenta a exposição “Terra Sol Liberdade”.

A mostra, que estará patente ao público no Centro de Arqueologia e Artes a partir do próximo dia 13 até 31 de dezembro, reúne um total de 74 peças, combinando obras do próprio Jorge Vieira com criações de artistas contemporâneos com ligação ao escultor ou à cidade.

A iniciativa surge como uma homenagem da cidade ao artista que, em 1995, doou o seu espólio para a criação do museu. A exposição é o culminar de um projeto que incluiu uma residência artística de 10 dias em Beringel, uma freguesia rural do concelho conhecida como terra de oleiros. A escolha do local deveu-se à predileção de Jorge Vieira pelo barro e pela terra como materiais de eleição, apesar de também ter trabalhado com pedra e ferro.

Durante a residência, que decorreu em julho e contou com a participação dos mestres oleiros António Mestre e José Manuel Parreira, vários artistas foram convidados a criar novas obras em diálogo com o espólio do escultor.

Das 74 peças expostas, 28 são da autoria de Jorge Vieira, selecionadas pelos artistas convidados para dialogarem com as suas próprias criações.

As restantes 46 obras, entre desenhos e esculturas, são inéditas e foram produzidas especificamente para esta celebração.

Entre os participantes encontram-se Noémia Cruz, companheira de Vieira, a sua sobrinha Cláudia Guerreiro, e os artistas Marta Castelo, Virgínia Fróis, Tiago Mestre, Heitor Figueiredo e Suzana Henriqueta.

Participaram ainda as estudantes da Faculdade de Belas-Artes Bárbara Rodrigues e Rita Carreira.

Jorge Vieira (1922-1998) é um nome cimeiro da escultura em Portugal.

Nascido em Lisboa, estudou na Escola de Belas-Artes e na Slade School of Fine Arts, em Londres.

A sua obra está representada em importantes coleções, como a do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian e o Museu do Chiado. Deixou também notáveis obras de arte pública, como o Monumento ao Prisioneiro Político Desconhecido em Beja e o “Homem Sol” para a EXPO 98.

Segundo a autarquia, esta exposição pretende renovar o diálogo entre o legado de Vieira, os artistas contemporâneos e a cidade de Beja.

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