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"Não haverá qualquer encontro" entre Zelensky e Putin num futuro imediato, diz chanceler alemão

O chanceler alemão, Friedrich Merz, descartou a possibilidade de um encontro iminente entre os presidentes da Ucrânia e da Rússia, contrariando as expectativas geradas após encontros diplomáticos com o presidente norte-americano, Donald Trump.
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O chanceler alemão, Friedrich Merz, afirmou que "é evidente que não haverá qualquer encontro" entre o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, num futuro imediato.

A declaração foi feita ao lado do chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, durante um Conselho de Ministros franco-germânico, e contradiz as expectativas que surgiram após reuniões do Presidente norte-americano, Donald Trump, com ambos os líderes. A possibilidade de uma cimeira bilateral entre Putin e Zelensky, ou mesmo trilateral com a inclusão de Trump, foi discutida após o líder norte-americano se ter reunido separadamente com Putin no Alasca e com Zelensky e outros líderes europeus na Casa Branca.

Países como a Áustria e a Suíça chegaram a oferecer as suas capitais para acolher as negociações, com Budapeste também a ser mencionada como uma opção.

No entanto, o próprio Trump admitiu mais tarde que juntar os dois líderes seria como misturar "azeite e vinagre", afirmando que "preferia não estar presente" nas negociações.

A inviabilidade de um encontro é reforçada pela contínua hostilidade no terreno.

Tanto Moscovo como Kiev acusam-se mutuamente de bloquear as negociações, enquanto a Rússia prossegue os ataques a alvos civis e controla cerca de 20% do território ucraniano.

Zelensky tem sublinhado repetidamente que a Rússia não demonstra disponibilidade para o diálogo.

Recentemente, um ataque russo a Kiev que provocou pelo menos 19 mortos e quase 50 feridos, danificando uma centena de edifícios, incluindo a embaixada da União Europeia e o British Council, intensificou esta perceção.

Após o ataque, e numa conversa com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Zelensky defendeu que "até que a Rússia dê passos efetivos em direção à paz, a pressão sobre o país deve ser intensificada". Em resposta, Von der Leyen expressou a sua indignação e prometeu um novo pacote de sanções para "manter a pressão máxima sobre a Rússia".

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