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Crise na Saúde: Tragédia em Hospital Põe Candidatos Presidenciais em Alerta

A recente morte de uma grávida e do seu bebé no Hospital Amadora-Sintra reacendeu o debate sobre o estado do Serviço Nacional de Saúde, levando os candidatos presidenciais a exigir soluções urgentes e a rejeitar a normalização de tais tragédias.
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O candidato presidencial António José Seguro rejeitou que as “tragédias quase todos os dias” se tornem “o novo normal” da saúde em Portugal, uma declaração motivada pela recente morte de uma grávida e do seu bebé no Hospital de Amadora-Sintra. O caso, que voltou a colocar a crise no setor em destaque, envolveu uma mulher com 38 semanas de gestação que, apesar de apresentar sinais de hipertensão, foi mandada para casa, tendo regressado horas depois em paragem cardiorrespiratória, o que resultou na sua morte e na do bebé. Em declarações aos jornalistas em Bruxelas, durante uma visita à diáspora portuguesa no âmbito da sua campanha, Seguro, apoiado pelo PS, instou a “passar das palavras aos atos” para resolver os problemas do setor. O candidato manifestou a sua apreensão com a deterioração do acesso aos cuidados de saúde, especialmente para a população com menos recursos, e criticou a dificuldade em aceder a consultas e cirurgias num tempo razoável.

Para Seguro, é inaceitável a incerteza sobre quais os serviços de urgência que se encontram abertos.

Como solução, o candidato propôs a criação de um pacto plurianual com um orçamento correspondente, que seja independente dos governos em funções.

Este pacto visaria dar respostas imediatas às emergências e, a longo prazo, garantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o acesso dos portugueses aos serviços.

A também candidata presidencial Catarina Martins, falando igualmente em Bruxelas, juntou-se às críticas, visando diretamente a ministra da Saúde, Ana Paula Martins.

A antiga coordenadora do Bloco de Esquerda acusou a ministra de ser a “cara da insensibilidade” e de apelar a “sentimentos xenófobos” para minorar a tragédia, defendendo que esta já não tem condições para se manter no cargo. Martins sublinhou a necessidade de “reinventar” o SNS para garantir um acesso universal e de qualidade.

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